O atacante brasileiro Ronaldo, que completará um ano de Milan em janeiro de 2008, elogiou a estrutura do clube italiano, que vem dando chances para o jogador voltar à sua melhor forma. O Fenômeno deve estar em campo na partida contra a Juventus, sábado, no Estádio San Siro, pelo Campeonato Italiano.

– Posso dizer que é um lugar maravilhoso, realmente somos uma grande família. O clube funciona em cada um de seus setores e isso é muito importante. Cada um trabalha e luta ao máximo para obter os objetivos do grupo – declarou o atacante, que não descarta o Milan como um dos candidatos ao título do Italiano.

Ronaldo aproveitou para afirmar que Massimo Moratti, presidente e proprietário da rival Inter de Milão, foi uma pessoa muito importante em sua vida, e que a relação entre ambos será sempre boa. O jogador também salientou que espera renovar seu contrato com o Milan, que vai até 30 de junho de 2008. E que, por enquanto, não está pensando na Seleção Brasileira.

Além disso, o brasileiro aproveitou para elogiar seu compatriota e companheiro de equipe Kaká, favorito à conquista da Bola de Ouro do futebol europeu. Por outro lado, ele reconheceu que o meia Ronaldinho Gaúcho, do Barcelona, realmente teve desempenho abaixo do esperado.

– Ele não vai muito bem nesta temporada – afirmou.

Sobre o confronto com a Juventus, o brasileiro salientou que será um grande desafio encarar a Velha Senhora:

– Enfrentarei uma Juventus diferente, renovada e limpa. Será um grande desafio – comentou Ronaldo em declarações ao jornal esportivo romano Corriere dello Sport Stadio.

O atacante lembrou um pênalti não marcado por um árbitro quando ainda jogava pela Inter, no campo da Juve, na época em que o clube de Turim foi favorecido para conquistar títulos.

– Foi evidente a vontade do árbitro de querer favorecê-los, mas felizmente tudo veio à tona. É melhor deixar o passado para trás, mas estou feliz pelas autoridades terem feito esta limpeza no futebol italiano – afirmou Ronaldo.

As palavras do Fenômeno lembram o caso de manipulação de resultados que, entre outras punições, rebaixou a Juventus à segunda divisão e tirou suas conquistas dos títulos italianos das temporadas 2004/2005 e 2005/2006.