O Criciúma pode "reoxigenar" a sua diretoria a partir de 14 de dezembro, a data programada para reunião do Conselho Deliberativo que elege o novo Conselho de Administração. Essa é a intenção de um grupo de sócios e conselheiros que exigem mudanças no clube.

O empresário Vilmar Guedes faz parte "de um contingente que cresce a cada dia e quer mudanças no Criciúma". Contribuinte do clube tanto como pessoa física como pessoa jurídica (proprietário da Alianda, um dos patrocinadores do Tigre), Guedes entende que pode ajudar o clube.

– Minha palavra de ordem é agregar sempre. Existe uma expectativa de renovação de 60% da diretoria – apostou.

Guedes ambiciona compor o novo Conselho de Administração ou ser designado para alguma função da direção-executiva, que não seja a de diretor-presidente. E garante não ter restrições ao atual diretor-presidente Moacir Fernandes, com quem já conversou sobre o processo eletivo.

– As pessoas têm erros e acertos. Esse ano aconteceram mais erros. Mas ele não vai fazer parte de uma chapa (para o Conselho de Administração). Isso é definitivo. Numa função da diretoria-executiva, ele pode participar – explicou Guedes.

Já o empresário Walter Ghislandi nega a participação na futura diretoria-executiva como chegou a ser cogitado pelo ex-vice-presidente de futebol, Waldecir Rampinelli.

– Se ele falou o meu nome foi pela grande amizade que temos. Não assisto aos jogos há seis meses e não pretendo participar. Estou afastado do processo – ratificou.

Nesta quinta, o técnico Luiz Gonzaga Milioli definiu a equipe que enfrenta a Portuguesa, sábado, em São Paulo. O meia Jael e o volante Edvânio são as novidades, nos lugares de Basílio e Mateus, contundidos.

DIÁRIO CATARINENSE