| 06/11/2007 10h49min
Depois de ver em um programa da televisão alemã um tenista anônimo protegido pelas câmeras dizendo ter sido procurado por apostadores para perder intencionalmente algumas partidas, Tommy Haas cobrou atitudes. Cansado da boataria envolvendo inúmeros atletas do circuito profissional, o atual 13º colocado do ranking de entradas da ATP pediu o nome dos envolvidos em manipulação de resultados.
Recentemente, uma emissora germânica publicou o depoimento de um tenista, que confessava ter sido recebido uma generosa oferta para se corromper à máfia de combinação de resultados. Com a voz distorcida e sem se identificar, o atleta disse que “os tenistas que entregam os jogos são mais profissionais em simular uma derrota do que jogando tênis”.
Apesar do depoimento revelador, o jogador preferiu se manter no anonimato.
– É hora de dar nome aos bois. Todo dia envolvem o nome de alguém: Andy Murray, Werner Eschauer, Michael Llodra, Arnaud Clement e agora há um anônimo. Estou falando sério: sejam específicos! Toda essa boataria não está nos levando a lugar algum – declarou.
Haas ainda criticou as ameaças feitas pela Associação dos Tenistas Profissionais aos jogadores que se corromperam à máfia dos resultados.
– É impossível provar que alguém perdeu de propósito. Alguém que está envolvido ou se envolveu tem que dar nomes. Essas ameaças da ATP representam um passo à frente, mas dois para trás – disparou.
Recentemente, vários jogadores tiveram seus nomes envolvidos ao escândalo, sendo que um deles teria entregado uma partida contra um brasileiro. De acordo com a revista norte-americana Tennis Magazine, em fevereiro o italiano Filippo Volandri, então 44º do mundo, teria perdido intencionalmente para Gustavo Kuerten, que na época aparecia na colocação de número 1.076 do ranking de entradas, na primeira rodada do Aberto do Brasil.
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