| 22/10/2007 22h56min
A jogadora de vôlei Jaqueline revelou nesta segunda que cogitou voltar a atuar no Brasil após ter sido flagrada pelo exame anti-doping pouco antes do início dos Jogos Pan-Americanos. Em entrevista publicada nesta segunda pelo site Globoesporte.com, a atleta disse que não deseja que ninguém passe pelos problemas que enfrentou, mesmo antes do corte do Pan.
– Tive trombose na mão, passei por duas cirurgias no joelho e agora foi o caso de doping. Nesse meio tempo ainda perdi o meu pai. Foram momentos muito difíceis e cogitei voltar para ficar mais perto da minha família. Mas agora tenho de erguer minha cabeça e pensar que passei por mais uma – declarou, confirmando ter recebido propostas de dois clubes nacionais. – Tive do Pinheiros e do Minas. Mas poderiam aparecer outras se eu realmente decidisse voltar.
Jaque comemorou a redução da pena imposta pelo Comitê Nacional Olímpico Italiano (Coni). Ela havia sido punida por nove meses por ter ingerido sibutramina, substância que inibe o apetite, mas a entidade reduziu a suspensão para três meses, o que já foi cumprido.
– Eles sabiam que eu não tinha ingerido a sibutramina por mal. Mas agora estou liberada para jogar e tudo isso já passou – disse a atleta, recém-contratada pelo Murcia, da Espanha. – Acho que vou gostar muito de jogar no clube. Tenho o carinho da direção e vou estar com a Fofão e a Walewska – comentou.
Recentemente, Jaque voltou a treinar com a seleção brasileira, sob o comando do técnico José Roberto Guimarães. Independente de estar ou não na equipe que disputará a Copa do Mundo, ela espera um bom desempenho na competição.
– Tenho a certeza de que a equipe pode buscar um lugar no pódio e até a medalha de ouro. A seleção passou por um momento difícil, mas temos de dar a volta por cima. No Sul-Americano elas foram muito bem e esse foi o primeiro passo – lembrou.
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