| 11/10/2007 08h29min
Toda a vez que um repórter especula a escalação do Grêmio para sábado, revivo a certeza de que nem Valdivia imaginava provocar tanto estrago no Grêmio. Entre as cogitações, uma se destaca pela insistência. Mano Menezes poderia escalar o time com Saja; Bustos, William, Pereira (Matheus) e Anderson; Nunes, Tcheco, Diego Souza e Jonas: Tuta e Marcel. Bem, tamanha faceirice seria capaz de fazer o Goiás parecer muito maior do que realmente é.
Entretanto, são tão escassas as opções disponíveis que Mano Menezes terá que adaptar um zagueiro na função de volante se quiser reforçar, um pouco, o meio-campo do Grêmio. Se, porém, o treinador preferir uma escalação que privilegie a leveza, corre o risco de o Goiás ficar do tamanho do São Paulo.
O Grêmio joga no Olímpico e precisa vencer, é verdade. Mas mais difícil será a vitória se for preciso compensar eventuais gols marcados pelo Goiás. Nunca, nesta temporada, Mano Menezes teve tão dificultada a tarefa de colocar em
campo uma equipe equilibrada.
Leo Lima
Chega a ser quase bizarro, mas o Flamengo dispensou Leo Lima por baixa produtividade. Se até o futebol carioca rejeita o desleixo profissional deste jogador, como ele poderia vingar no futebol gaúcho? Quando o Grêmio o dispensou, boa parcela de torcedores e jornalistas esportivos reprovou a decisão do clube. Agora, todos sabem por quê.
Escale o Inter
Abel Braga não antecipará a escalação do Inter para o jogo contra o Corinthians, sábado, em São Paulo. As possibilidades anunciadas são duas:
— Clemer; Jonas, Índio, Sorondo e Alex; Edinho, Wellington Monteiro, Guiñazu e Magrão; Fernandão e Gil.
— ou Clemer; Wellington, Índio, Sorondo e Alex; Edinho, Guiñazu, Magrão e Fernandão; Gil e Adriano.
Qual das duas você, torcedor, escolheria? Pelo gosto deste colunista, nenhuma das duas. Com os jogadores que estão disponíveis, talvez fosse
mais conveniente escalar o Inter com Renan; Jonas, Sidnei (Orozco), Sorondo e Rubens
Cardoso; Edinho, Wellington Monteiro, Guiñazu e Alex; Fernandão (Adriano) e Gil.
Pouco juízo
Roger, do Inter, é jovem, solteiro e pode ter quantas namoradas quiser. Só não pode marcar encontros amorosos na concentração.
Faço a revelação, que poderá que me causar incomodações e constrangimentos, apoiado na expectativa de que ele assuma um comportamento profissional adequado e não empurre a fortuna para longe. A natureza o dotou de virtudes capazes de torná-lo um homem rico. Não é possível que seja incapaz de perceber o mal que está fazendo a si próprio. Ou que não tenha um amigo ou familiar para fazê-lo despertar.
Embora muitas vezes não haja conselho que sensibilize. Em mais de 30 anos de convivência próxima com o futebol, já penalizaram-me vários exemplos de jovens que trocaram a realização financeira por uma vida obscura, sacrificada e miserável. Será este o objetivo de Roger? A felicidade está ao
seu alcance, só depende dele. Basta que não chute para
escanteio o que recebeu de graça. Estas considerações valem, também, para o Sidnei.
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