| 20/09/2007 11h49min
Pela primeira vez na carreira, Magal teve a oportunidade de jogar em um grande clube. Mas desde sua chegada, em maio, ele não conseguiu a simpatia da torcida. Em seus 27 anos, Sidnei da Silva nunca experimentou a sensação de ser contestado. Desde 2000, quando estreou no profissional na equipe de Taquaritinga, onde nasceu, ele diz ter vivido bons momentos em todos os clubes pelos quais passou.
Uma de suas melhores lembranças foi ter ajudado na campanha do América-RN, no ano passado, que levou a equipe à Séria A.
— O pessoal de lá tem um carinho muito grande por mim, o povo nordestino é muito fanático por futebol — explica.
Mas, no Inter, ele está longe de ser unanimidade. Não conquistou os torcedores nem atuando no meio, como prefere, nem quando foi improvisado em duas oportunidades pelo ex-técnico Alexandre Gallo na lateral direita. Seus próprios números são medianos: em 14 jogos disputados, foi titular em 13 e, com ele em campo, o Inter perdeu
seis, venceu cinco e empatou três.
Mesmo assim, na partida do próximo domingo, contra o Atlético-MG, será titular pela 14ª vez em 15 jogos.
— Isso é normal. Sabemos que a vida da gente (jogadores) é assim. Se o Inter estivesse mais bem colocado na tabela, talvez fosse diferente — argumenta.
De boa atuação no Gre-Nal, Magal assegura que a pressão não afetará em nada seu desempenho em campo:
— Não tenho como agradar a todos. É assim em todos os lugares. Creio que aos poucos o pessoal vai entender a maneira que eu jogo. Vou seguir trabalhando.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.