O duelo entre o alvinegro catarinense, Figueira, e o alvinegro carioca,  Botafogo tem todos os ingredientes para um partidaço. Clima de revanche, equipes em busca de recuperação são apenas alguns elementos que apimentam o jogo deste domingo, 16h, no Orlando Scarpelli

O Botafogo ainda não engoliu a eliminação pelo Figueirense nas semifinais da Copa do Brasil.  O jogo foi polêmico. Gols anulados, impedimentos equivocados.

Porém, passado o tempo, as duas equipes que voltam se enfrentar neste domingo estão bem modificadas. Pelo lado do Figueira, o torcedor do há muito tempo não consegue saber a escalação do time na ponta da língua. A equipe vem sendo constantemente alterada por lesões, suspensões, pela saída de jogadores e a chegada de reforços, além da predileção do técnico Mário Sérgio por formações diferentes a cada jogo, de acordo com o rendimento nos treinamentos e com as características do duelo.

Diante do Botafogo, o meia Cleiton Xavier é o principal desfalque. O jogador sofreu um estiramento muscular no jogo contra o Náutico (derrota por 4 a 2, em recife, na última quarta-feira). Em compensação, o zagueiro Chicão e o lateral-esquerdo André Santos, que cumpriram suspensão na rodada passada, voltam à equipe.

O meia Fernandes, que ficou afastado da equipe durante um mês em função de uma lesão muscular, está novamente à disposição. Já o atacante Frontini teve a documentação liberada na última sexta-feira, porém, a tendência é a de que só jogue no returno.
 
Resta saber como o treinador vai montar o time com as peças que tem nas mãos. Principalmente em relação ao substituto de Cleiton Xavier. Ruy pode desempenhar a função.

Pelo lado do Botafogo, Cuca tem a exata noção de precisar reagir para se manter na cola do líder São Paulo. O time não vence há duas rodadas. E a missão não será fácil: a equipe tem quatro desfalques. O lateral-esquerdo Luciano Almeida, o meia Lúcio Flávio, o zagueiro Juninho e o volante Túlio, peças fundamentais no esquema tático do Botafogo, vão cumprir suspensão automática.