| 18/07/2007 18h33min
O técnico da seleção brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães, alertou para a evolução cubana na modalidade. Segundo ele, as prováveis adversárias na decisão da modalidade nos Jogos Pan-Americanos passaram a adotar um estilo de jogo mais agressivo.
– Cuba está diferente – alerta Zé Roberto. – Cuba está vindo com um time agressivo no saque, no ataque e no bloqueio. Se jogarem com o passe na mão, vamos sofrer. É uma equipe que não dá pontos fáceis. Nossa estratégia será a mesma de hoje (quarta) contra os Estados Unidos, que foi sacar muito bem – explicou o comandante brasileiro.
Após bater os Estados Unidos, o Brasil se classificou para a final, e espera pela outra semifinal, entre Cuba e Peru. Mesmo assim, Zé Roberto admite que já vinha preparando seu time para o esperado confronto com as caribenhas. As atletas já observaram diversos vídeos e estão conscientes do estilo de jogo do adversário.
– Também batemos muito na tecla da provação – disse o técnico, preocupado com o lado psicológico. – Sei que o árbitro estará orientado a coibir isso. O importante é sabermos que não vale a pena. Já aprendemos a lição com a derrota nas Olimpíadas de 1996 – completou, lembrando a eliminação do time de Ana Paula e Leila nas semifinais da competição, em um jogo tumultuado e cheio de provocação por parte das cubanas.
Por outro lado, Zé Roberto avisa que o Brasil tem chance de fazer história no Maracanãzinho. Ele lembra o bom momento que vive o vôlei brasileiro, com uma série de títulos da equipe masculina comandada por Bernardinho.
– Amanhã vamos jogar pela medalha. Esse time pode fazer história. Não existe algo mais importante que deixar um legado. O segundo lugar ninguém lembra. Temos de imaginar a importância de ganhar aqui dentro e levarmos isso para contarmos para os netos – finalizou o técnico.
GAZETA PRESSGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.