| 03/07/2007 12h39min
A psicóloga Cláudia Barros Moraes, de 31 anos, não imaginava ao deixar Lima, capital do Peru, na noite de ontem, que permaneceria por sete horas dentro uma aeronave no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, a 95 km da capital paulista. Cláudia viajava com a filha Isabelli Bianchi, de oito anos, e com Jujuba, sua cadelinha da raça lhasa dentro de uma pequena caixa, conforme o site G1.
– Não pudemos descer do avião porque Viracopos é aeroporto cargueiro. Ficamos lá sem previsão de decolagem. Foi terrível. Eu queria descer com a cachorra que estava em uma caixa minúscula. Tive que brigar para tirar ela da caixa – relatou a psicóloga, após desembarcar em Guarulhos às 10h40min de hoje. Ela embarcou em Lima com destino a São Paulo por volta das 23h15min de ontem.
Cláudia Moraes relata que três horas após a aterrissagem em Viracopos foi permitido que ela andasse com a cadela pelos corredores do avião.
– Deram água para ela e eu, por sorte, trazia na bolsa biscoitos para cachorro. Agora só quero chegar em casa e soltar a cachorra da caixa – desabafou a passageira.
A justificativa para a parada imprevista – o destino da aeronave da companhia Taca era o Aeroporto de Guarulhos – foi a forte neblina verificada na região de Guarulhos. O aeroporto fechou às 22h30min de ontem por causa do intenso nevoeiro e opera por instrumentos desde o início desta manhã. A reabertura para pousos ocorreu, com restrições, às 6h44min. As decolagens foram retomadas às 5h04min.
Em razão do nevoeiro, inúmeras partidas foram alternadas para os aeroportos de Viracopos, de Congonhas, na zona sul de São Paulo, e para o Rio de Janeiro. Segundo a Infraero, foram transferidos para Viracopos 32 vôos.
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