O Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) julga na noite desta quarta-feira o recurso do Criciúma que pede o efeito suspensivo da punição da perda de mando de campo na final do Campeonato Catarinense, no próximo domingo, dia 6. O Tigre perdeu o direito de jogar em casa no último dia 17 por causa de um rádio arremessado no gramado do Estádio Heriberto Hülse contra o Avaí, no returno da competição.

O processo é o penúltimo da pauta do dia, que se encerra com o julgamento do recurso para impedir a aplicação imediata da pena de 80 dias de suspensão imposta ao volante Alex Sandro. O jogador deverá estar presente ao julgamento.

O advogado Wanderlei de Godoy Filho defende o Tigre na sessão. Se não houver sucesso no Pleno, o departamento jurídico do clube tenta obter na quinta-feira uma liminar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, como ocorreu na semana passada com o caso do volante Alex Sandro.

O Estádio da Ressacada, em Florianópolis, e a Arena de Joinville são os dois locais estudados pela direção em caso da confirmação da perda do mando de campo. A preferência por Joinville é justificada diante da forte presença de criciumenses residentes na cidade do Norte do Estado.

O caso do Tigre será analisado por oito auditores do Pleno, já que o nono integrante é o advogado Sandro dos Santos, que mantém relação formal com o Criciúma. O Pleno é formado por representantes dos árbitros (um), dos atletas (dois), da Federação Catarinense de Futebol (dois) e dos clubes (dois), além de dois advogados com conhecimento em legislação esportiva.

DIÁRIO CATARINENSE