| 19/04/2007 21h25min
Luiz Carlos Barbieri passou cinco horas reunido com a diretoria do Joinville, na sede da Prefeitura, na tarde desta quinta. Quando saiu, falou sobre contratações, planejamento, dispensas, como se fosse o novo técnico tricolor.
Mas ainda não é. Os cartolas preferem adiar o anúncio oficial. O que deve acontecer no próximo domingo, dia 22, pouco antes da partida contra o Marcílio Dias, na Arena.
– Ainda precisamos conversar com outros diretores – esquiva-se o diretor de futebol, João Henrique Alves, admitindo que 90% do negócio está concretizado.
– Fizemos nossa proposta e ele fez a dele. A diferença não está grande.
A reunião desta quinta contou com a presença do prefeito e presidente do Conselho Deliberativo do clube, Marco Antônio Tebaldi, o maior incentivador da contratação de Barbieri. O quase técnico já apresentou uma lista de jogadores.
– Todos de minha confiança, que estavam jogando em grandes centros – adianta.
Barbieri também viu uma outra lista de opções, feita pela diretoria.
– É preciso saber se esses jogadores foram observados. Essa história de contratar por indicação não existe. DVD? Nem pensar.
Ídolo da torcida tricolor na década de 80 como jogador, está muito perto de realizar um antigo desejo de dirigir o JEC. Admite que a situação do clube é crítica e que não tem "medo de bomba".
– Me ofereceram o Sertãozinho na última posição e com uma tabela complicada. Só um louco pegaria. Eu peguei e livrei o time do rebaixamento.
Barbieri ressaltou a importância de livrar o Joinville da Divisão Especial. Assim, teria mais tempo de preparar a equipe para a Série C do Brasileiro.
– Não tem essa de disputar uma competição para servir de laboratório. Isso não existe. Laboratório é lugar para se fazer exame de fezes – brinca.
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