| 18/04/2007 12h32min
Por enquanto, se o técnico Ivo Wortmann quiser escalar o atacante Alex Alves para a segunda partida das semifinais, domingo, contra o Veranópolis, está livre para fazê-lo. Enquanto a contraprova do exame que acusou doping do atleta não retornar à Federação Gaúcha de Futebol (FGF), não há como o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) estabelecer qualquer efeito suspensivo sobre o jogador.
A informação de que Alex Alves já havia sido punido partiu do próprio presidente Iguatemy Ferreira Filho, na noite de segunda. Uma interpretação equivocada que foi esclarecida ontem pelo secretário do TJD, César Cabral.
– Precisamos do resultado da contraprova. A coleta já está com técnicos de um laboratório do Rio de Janeiro. É só abrir o frasco e fazer novo teste – esclareceu.
Mesmo assim, a expectativa é de que a confirmação ou não do doping deva ocorrer somente após o jogo decisivo das semifinais contra o Veranópolis.
- Pela minha experiência, o resultado da contraprova deve vir no início da semana que vem. Enquanto esse exame não voltar à FGF e for encaminhado ao TJD, o atleta está liberado para jogar - previu.
Ontem, Alex Alves admitiu ter feito uso de medicação na quarta-feira anterior ao jogo - que ocorreu no sábado.
– Tomei um relaxante muscular naquela noite, para dormir melhor. Não tomo nenhuma medicação que não a passada pelo clube – afirmou.
Entretanto, sequer esse remédio - Miosan, segundo o médico do clube Iran Cercato - ou o suplemento alimentar que a maioria dos jogadores do Juventude toma – CLA (ácido linoléico conjugado), um complemento natural e de manipulação – apresenta a substância encontrada no exame antidoping de Alex Alves: a subitramina. Caso a contraprova confirme que Alex Alves jogou a partida de 17 março, contra o Inter, sob influência de substâncias proibidas, ele sofrerá uma punição preventiva de 29 dias de afastamento dos gramados.
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