Valencia e Inter de Milão se enfrentaram nesta quarta-feira na Espanha e não conseguiram sair do 0 a 0. Melhor para o time espanhol, que se classificou às quartas-de-final da Copa dos Campeões da Europa por ter feito mais gols na casa do adversário. No jogo de ida, em Milão, o placar foi de 2 a 2.

Com dificuldades para penetrar na zaga italiana, o Valencia iniciou a partida arriscando de longa distância e dando certo trabalho a Julio César. Os espanhóis tinham mais volume de jogo, mas esbarravam no esquema defensivo armado pelo técnico Roberto Mancini.

A Inter, por sua vez, não conseguia criar boas chances de gol e concentrava suas ações e manter a posse de bola no meio-de-campo à espera de uma oportunidade clara. A equipe assustava apenas em jogadas isoladas de Ibrahimovic, Stankovic e Crespo, mas quase sem perigo para Cañizares.

No segundo tempo, o time de Milão voltou com uma postura mais ofensiva, embora o técnico Mancini tenha mantido o esquema com três volantes (Burdisso, Zanetti e Dacourt) e com Figo no banco de reservas.

Antes dos 20 minutos, porém, o português entrou no lugar de Dacourt. No ataque, Julio Cruz substituiu Crespo. As trocas mantiveram a Inter como maior domínio, enquanto o Valencia jogava com o regulamento embaixo do braço e arriscava apenas em contra-ataques.

Os italianos tentaram pressionar a todo custo, Marchena chegou a salvar uma bola em cima da linha, mas não teve jeito. No fim do jogo, uma pancadaria generalizada tomou conta do gramado e da entrada dos vestiários. Tudo começou com Burdisso acertando um soco em Marchena e a briga se estendeu aos integrantes das comissões técnicas.

GAZETA PRESS