Ricardo, Bruno, Veiga, Alex Alves e, o mais recente, Wescley. A quantidade de jogadores com lesões musculares no departamento médico do Juventude divide opiniões sobre sua causa, mas traz uma conseqüência unânime: dificuldades ao técnico Ivo Wortmann em escalar os mesmos jogadores e dar entrosamento ao grupo. O treinador preferiu não comentar o assunto nesta terça. Disse apenas que há pessoas mais habilitadas para falar sobre isso do que ele.

O preparador físico Rodrigo Poletto enumerou fatores que justificam o departamento médico estar hospedando cinco atletas. Além da curta pré-temporada do Alviverde, ele citou os níveis físicos diferentes de cada atleta e a cultura de treinos a que estavam acostumados.

– O Ricardo, por exemplo, veio do Japão. Lá há uma rotina de treinos diferente daqui, e isso afeta o atleta.

Alguns jogadores estão chegando agora e não cumpriram o período de pré-temporada – afirmou Poletto, lembrando que o desgaste dos jogos do Campeonato Gaúcho é muito forte.

Já o atacante Alex Alves fez um mea culpa. Reconheceu que, em algumas ocasiões, os jogadores também são culpados por terminarem um jogo lesionados.

– Às vezes, vamos para o jogo sem dizer que estamos com uma dorzinha. No final, acabamos nos estourando – reconheceu.

Começo de temporada, na visão do atacante, é assim mesmo.

– Todo mundo quer se ajudar e acaba se esforçando bastante – salientou.

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