O Figueirense conseguiu uma importante vitória neste sábado, derrotando o Juventude por 1 a 0, no Orlando Scarpelli. O único gol da partida foi marcado por Schwenck, aos 33 minutos do segundo tempo.

O resultado levou o alvinegro aos 49 pontos, saltando do 10º para o sétimo lugar na tabela, apenas um ponto atrás do Paraná, que ainda joga pela rodada no domingo e estaria sendo o último a se classificar para a Libertadores de 2007 neste momento.

Foi a segunda vitória seguida da equipe catarinense. A anterior foi sobre o Grêmio, por 2 a 1, no Olímpico, em Porto Alegre. O Figueira se converteu em um carrasco de gaúchos no atual Brasileirão. De seis jogos que disputou, venceu cinco.

A chuva que caiu sobre Florianópolis neste sábado dificultou as ações na partida. O gramado molhado prejudicava o domínio da bola e causava muitos choques entre os jogadores na intermediária.

Ainda assim, o Figueira começou o jogo com sua habitual força e criou boas chances. Fernandes, substituto de Marquinhos Paraná, já mostrou qualidade aos quatro minutos, ao chutar da meia-lua e obrigar André a uma difícil defesa. Na seqüência, Rafael salvou duas vezes em cima da linha, em cabeçada de Cícero e chute de Rodrigo Souto.

O resto da etapa é equilibrado. Apesar do maior volume de jogo dos donos da casa, os visitantes também chegam com perigo em algumas ocasiões. E o Figueira só volta a ser realmente incisivo no começo do segundo tempo. No primeiro lance, Fernandes faz outra boa jogada para defesa de André. Em seguida, Schwenck cabeceia na mão do goleiro.

A partir daí, no entanto, o nível técnico desaba, uma conseqüência, principalmente, do campo escorregadio. O técnico Waldemar Lemos age, saca Fernandes e Márcio Goiano, descola Cícero para a esquerda e manda a campo dois novos armadores de meio, Rodrigo Paulista e Tucho. O Figueira volta a criar e define a vitória apertada.

As primeiras oportunidades surgem em chutes de longa distância, com o principal trio ofensivo alvinegro, Cícero, Soares e Schwenck. Aos 32, Cícero cabeceia uma bola a milímetros da trave, após escanteio de Tucho. Logo depois, aos 33, Tucho cobra uma falta e é a vez de Schwenck cabecear, agora para dentro do gol.

Os minutos finais são dramáticos, com o Juventude indo para cima e a partida se transformando em uma loteria. Mas quem tem a melhor chance nos últimos minutos ainda é o Figueira, com Schwenck, que recebe de frente para o gol, mata no peito, mas é desarmado antes da conclusão.

Mauricio Xavier
mauricio.xavier@rbsonline.com.br