| 11/08/2006 20h49min
O goleiro Weverson, quarto reserva do São Paulo para a posição em 2006, foi enterrado nesta sexta à tarde no cemitério Congonhas, zona sul da capital paulista. O jogador morreu nesta madrugada em um acidente automobilístico na rodovia Régis Bittencourt. Na mesma ocorrência, veio a falecer também a jogadora de vôlei Natália Lane, do Osasco.
Os principais dirigentes do São Paulo e o elenco de profissionais do clube compareceram ao cemitério. Atletas como o atacante Leandro, o ala Souza e o meia Richarlyson, além do preparador físico Carlinhos Neves, não conseguiam esconder a emoção. Até o atacante Ricardo Oliveira, que tinha viagem marcada para a Espanha nesta sexta-feira, cancelou o seu vôo para prestar suas últimas homenagens ao companheiro.
Mais de 200 pessoas, entre parentes, amigos, torcedores e curiosos compareceram ao cemitério para o sepultamento. Coberto com as bandeiras do São Paulo e do Pequeninos do Jockey – clube amador onde o goleiro deu seus primeiros passos no futebol –, o caixão de Weverson foi enterrado por volta das 17 horas. Bastante emocionados, os pais do jogador, Marcos Cícero Saffiotti e Rita Roxana Maldonado Saffiotti, não chegaram a falar com os jornalistas.
Weverson Eron Maldonado Saffiotti estava no São Paulo desde 2003, quando chegou para integrar o elenco do infantil. No entanto, acabou subindo de categorias rapidamente e chegou neste ano aos profissionais, como quarta opção do técnico Muricy Ramalho, depois da sua participação na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Natural de Caraguatatuba, litoral norte paulista, o jogador completaria 20 anos no próximo dia 20 de janeiro.
– Não temos palavras para confortar a família e os atletas que trabalhavam com ele – disse o preparador de goleiros das categorias de base, Luiz Baptista da Silva Júnior, o Luizinho.
De acordo com o profissional, Weverson estava vivendo um sonho nos profissionais do São Paulo – sonho que foi interrompido com o acidente desta sexta. Luizinho destacou a admiração de Weverson por Rogério Ceni, jogador com quem até treinava faltas durante os trabalhos do Tricolor.
– Ele procurava sempre se espelhar no Rogério Ceni. Ele estava no céu, jogando em um clube como o São Paulo e treinando ainda ao lado do maior ídolo. Era um sonho para ele – afirmou o preparador de goleiros.
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