| 10/07/2006 23h30min
O nome do novo técnico da Seleção Brasileira será anunciado até a próxima semana e a disputa continua acirrada entre os três favoritos: Luiz Felipe Scolari, Wanderley Luxemburgo e Paulo Autuori. A informação é de um diretor da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A permanência de Carlos Alberto Parreira no comando da equipe está totalmente fora de cogitação, depois da campanha do Brasil na Copa do Mundo.
– Não vai haver mágica; a CBF não vai trazer ninguém da Europa; o Maradona não vai vir; nenhuma contratação surpreendente será feita; o que vai ocorrer é o óbvio - há 99,9% de probabilidade de um dos três mais citados ser o escolhido – afirmou o dirigente.
Ele sabe que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, tem pressa em definir o substituto de Parreira. Tudo porque o Brasil tem um amistoso com a Noruega, programado para 16 de agosto, em Oslo, e a convocação tem de ser feita, no mínimo, com 15 dias de antecedência.
– Não há como convidar alguém dia 31 (de julho) para que solte uma lista no dia seguinte. O novo treinador precisará de pelo menos uma semana para isso – prosseguiu o dirigente.
O atual treinador da Seleção estaria disposto a entregar o cargo a Teixeira no primeiro encontro que mantiverem no Rio – pode ser ainda nesta terça ou quarta. Somente depois de conversar com Parreira é que Teixeira definirá os rumos da comissão técnica do time.
Ricardo Teixeira sempre deixava clara a intenção de continuar trabalhando com Parreira. Estava satisfeito com os resultados obtidos pelo técnico em três anos e meio antes do Mundial: a conquista da Copa América, com equipe reserva, e da Copas das Confederações, e a liderança das Eliminatórias sul-americanas. O presidente da CBF estava dividido, até semanas atrás, entre manter Parreira como treinador ou contratá-lo para coordenador ou uma função executiva na equipe, no caso de optar por Paulo Autuori para o projeto da Copa de 2010. Tudo agora virou um grande suspense. Uma coisa, porém, é certa: a decisão de Teixeira estará associada às pesquisas de opinião pública.
– Ele não vai contrariar o torcedor, aquele que gosta de futebol. Por isso, não vai haver nenhuma grande novidade – prosseguiu o diretor que falou à Agência Estado.
A CBF tem de correr contra o relógio por causa do jogo com a Noruega. Ao contrário do que ocorreu em 2002, após a conquista do pentacampeonato. Na oportunidade, Luiz Felipe Scolari aceitou dirigir o time em amistoso com o Paraguai, em agosto, antes de se despedir da seleção. E em novembro de 2002, em outro amistoso, contra a Coréia do Sul, em Seul, a CBF resolveu homenagear Zagallo, convidando-o para ser o técnico da seleção, pela última vez.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.