| 03/12/2002 21h57min
Com as denúncias de irregularidades na situação de 240 sócios do clube, a eleição para renovação de metade do Conselho Deliberativo do Inter, que ocorre na próxima segunda, dia 9, sofrerá uma modificação: as pessoas envolvidas nas acusações terão uma urna exclusiva para depositar o voto.
Como os votos destes sócios podem ser considerados nulos depois da eleição, a medida, anunciada na tarde desta terça pelo presidente da Comissão Eleitoral, Décio Erpen, protege o pleito de uma impugnação. Além disso, ela termina com a hipótese de adiamento da votação, possibilidade levantada pela chapa situacionista durante a semana e que gerou ainda mais controvérsia. A votação diferenciada com os sócios investigados é bem vista pela oposição.
A polêmica toda teve início quando a comissão eleitoral descobriu irregularidade na inscrição de 240 sócios. Eles se diziam do Interior, onde a mensalidade é mais barata, e na verdade residiam em Porto Alegre. No final de semana, três conselheiros oposicionistas foram acusados pelo ex-presidente Paulo Rogério Amoretty (foto) de participarem das irregularidades com os associados. Se for comprovada a fraude nas inscrições, os sócios serão excluídos do clube e terão os votos invalidados.
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