| 20/06/2002 23h37min
Alguns dos principais articuladores da empreitada jurídica e política vitoriosa do Figueirense saudaram o respeito ao Direito e também começaram a projetar a participação do Figueirense na Série A do Campeonato Brasileiro. O presidente do Figueirense, Paulo Prisco Paraíso, desabafou:
– Foram seis meses de trabalho árduo, de tensão, de angústia, mas de plena convicção na busca do objetivo de reverter um erro que havia sido cometido – disse o dirigente.
Com a consolidação da presença do Figueirense na Série A, o presidente fez uma convocação para as forças alvinegras:
– Serão dois meses para os torcedores, empresários, Conselho e todos os apaixonados pelo Figueirense unirem forças na montagem de uma grande estrutura para representarmos bem o Figueira na Série A – afirmou.
O advogado João Henrique Blasi, que fez a defesa oral, comemorou a vitória por 6 a 2, que devolveu o placar anteriormente favorável ao Caxias:
– Confiamos na Justiça, ganhou o Direito, ganhou o desporto, ganhou Santa Catarina – destacou.
Já o presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Peixoto Filho, ressaltou a grandeza do STJD:
– Foi uma atitude sábia, se não fosse feito justiça no tribunal desportivo, seria feito em outro lugar. Finalmente Santa Catarina foi respeitada, deixamos de ser o zero da BR-101, foi uma grande mobilização para entrar para a história do nosso Estado – assinalou.
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