| 03/12/2001 16h41min
O primeiro ministro de Israel, Ariel Sharon, disse, em pronunciamento à nação realizado nesta segunda-feira, dia 3, que "uma guerra foi imposta a Israel". Ele responsabilizou o líder palestino Yasser Arafat pela escalada de violência na região, acusando-o de ser "o maior obstáculo à paz no Oriente Médio". Comparando a campanha de Israel à lançada pelos EUA contra o terrorista Osama bin Laden, Sharon afirmou durante o pronunciamento de ontem que irá agir com todos os meios à sua disposição. Segundo as palavras do primeiro ministro, Arafat é o princial impedimento à paz e à estabelidade no Oriente Médio.
No último final de semana, quatro atentados a bomba espalharam pânico e morte nas ruas de Jerusalém e Haifa, vitimando pelo menos 28 pessoas e deixando mais de 200 ficaram feridas. Nesta segunda o exército de Israel deu a resposta: helicópteros bombardearam a cidade de Gaza e Jenin. Belém também teria sido atacada, mas as autoridades israelenses negaram a informação.
Os atentados do final de semana e a represália desta segunda deixaram todo o país em clima de guerra. Forças de segurança palestina prenderam 110 ativistas dos grupos Hamas e Jihad Islâmica - que assumiram os atentados em Jerusalém e Haifa - na maior operação contra o terror dos últimos cinco anos. Na Cisjordânia, tropas israelenses bloquearam a passagem de palestinos a áreas sob jurisdição do Estado judeu. O pânico tomou conta até mesmo da Organização das Nações Unidas , que votou uma resolução para que os Estados-membros que têm suas embaixadas em Jerusalém se retirem da cidade.
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