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 | 14/03/2005 22h03min

Marcílio Dias será julgado nesta terça pelo TJD

Time de Itajaí poderá perder mando de campo contra Guarani

O Marcílio Dias será julgado nesta terça, dia 15, pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) e poderá perder o mando de campo contra o Guarani neste domingo, pela terceira rodada do Grupo D do quadrangular do Catarinense.

O Marinheiro corre risco de ser punido pelos incidentes no último dia 6, na partida contra o Joinville, que terminou empatada por 3 a 3, no Estádio Hercílio Luz, em Itajaí. Após o confronto, houve uma briga entre torcedores e o estudante Rafael César Bueno, de 19 anos, acabou baleado na cabeça.

O TJD vai analisar a súmula apresentada pelo árbitro Giuliano Bozzano. No documento, o juiz se ateve aos acontecimentos durante a partida e relatou apenas que torcedores do time da casa atiraram copos e garrafas no campo.

– O tiro contra o torcedor do Joinville ocorreu depois do jogo, por isso a súmula do juiz não entra neste mérito – disse o presidente licenciado do Marcílio, Normélio Weber.

Para justificar a atitude dos espectadores e comprovar que há segurança no estádio, o departamento jurídico do Marcílio Dias editou uma fita com os erros de arbitragem que teriam revoltado os torcedores.

Nesta segunda, a promotoria de Justiça vistoriou a sede do Marcílio Dias e constatou que a infra-estrutura do Hercílio Luz está de acordo com as exigências do Estatuto do Torcedor. Mesmo assim, o clube deve acatar algumas solicitações da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária.

– A segurança está razoável. Sugerimos apenas algumas modificações nas arquibancadas – disse o promotor Jean Pierre Campos.

Apesar das boas expectativas em torno do veredicto do TJD, Normélio Weber acredita que o clube possa perder o mando de campo de pelo menos uma partida.

A administração do Marinheiro pretende concluir as melhorias no Hercílio Luz em duas semanas, quando enfrenta o Avaí. Uma das obras solicitadas é a substituição de uma cerca de arrame de 2,5 metros por um muro para dividir as torcidas.

– Vamos obedecer a decisão do promotor, porém vamos ver se o muro não vai atrapalhar a visão de quem assiste aos jogos naquela área – disse Weber.

As informações são do Jornal de Santa Catarina.

 
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