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 | 18/02/2005 18h52min

Torneio de Valência marca volta de Guga às quadras

Meta é resolver problema no quadril que o incomoda há três anos

O Torneio de Valência, na Espanha, marcará o retorno do tenista Gustavo Kuerten ao circuito profissional. A competição, que tem início no dia 4 de abril, abre a temporada de saibro européia. O tenista anunciou sua volta às competições nesta sexta, dia 18, no Brasil Open, na Costa do Sauípe (BA).

– Vou jogar em Valência, Monte Carlo, Roma, Hamburgo e Roland Garros, sendo que os dois primeiros serão os mais importantes. Será um momento de avaliação em todos os aspectos – declarou Guga, em entrevista coletiva.

– Não tenho metas com ranking ou campanha em torneios. Minha maior ambição agora é ter certeza de que o problema que me incomoda há três anos está resolvido – prosseguiu o catarinense, que passou pela segunda cirurgia no quadril direito dia 21 de setembro do ano passado, em Pittsburgh, nos Estados Unidos.

A última partida oficial de Guga foi no 1º de setembro do ano passado, quando perdeu na estréia do Aberto dos Estados Unidos, o quarto e último torneio Grand Slam da temporada. O brasileiro foi derrotado pelo dinamarquês Kristian Pless por 3 sets a 1, com 6/4, 3/6, 6/1 e 7/6 (7/4).

No início desta semana, Guga perdeu o posto de número um do Brasil para o campineiro Ricardo Mello, que ocupa a 56ª no ranking mundial, uma posição acima do catarinense. Desde maio de 1997, Guga figurava como o número um do Brasil na listagem mundial. O tricampeão de Roland Garros disse estar satisfeito com o desempenho de Mello.

– Ele valorizou e deu outra amplitude para o Brasil Open. Sei que pode ter sido frustrante para a torcida que queria me ver jogando, mas o Ricardo está muito bem e põe o Brasil mais uma vez pelo menos na semifinal – destacou Guga, que já venceu o Brasil Open duas vezes.

– Pelos resultados que vem conquistando, ele merece ser o número 1 do Brasil. Se isso não acontecesse comigo agora, iria ocorrer um dia. Fico feliz pelo seu momento especial – acrescentou.

O que ainda preocupa o ex-número 1 do mundo é transição no comando da Confederação Brasileira de Tênis (CBT).

– Um dia o presidente é o Jorge (Lacerda Rosa), no outro a CBT está sem presidente. Isso é prejudicial para o tênis. Agora é o momento de agregar, de unir as forças – declarou ele.

 
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