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 | 13/02/2005 17h58min

Avaí faz gol 1000 e vence Figueira

Leão da Ilha quebra série de 15 jogos sem vitória sobre o rival

O Avaí ganhou do Figueirense com um gol aos 45 minutos do segundo tempo na tarde deste domingo, dia 13, e quebrou uma série de 15 jogos sem vitória sobre o arqui-rival. Desde o dia 9 de abril de 2000 que o Leão da Ilha não vencia o Furacão do Estreito. O jogo foi válido pela segunda rodada do Grupo A do returno do Campeonato Catarinense.

O autor do gol número 1000 em oito décadas de clássicos foi Fábio Oliveira. Seria o milésimo gol em confrontos entre o Leão e o alvinegro, de acordo com o levantamento feito pelo historiador Jairo de Sousa no livro Avaí x Figueirense –  O Clássico de Florianópolis.

Com o resultado, o Leão sobe para a segunda posição do Grupo A, com 13 pontos, três a menos que o líder Atlético de Ibirama. O Avaí, porém, tem uma partida a menos. O confronto com a Chapecoense, em Florianópolis, que seria semana passada, foi adiado para esta quarta.

Com a derrota, o Furacão estaciona nos 11 pontos e fica com a terceira colocação no grupo. Depois de aplicar três goleadas no início do campeonato, o alvinegro está sem vencer há quatro rodadas e acumula duas derrotas – a outra para o Atlético, por 2 a 1, em casa.

Agora, nesta semana, o Figueira volta suas atenções para a Copa do Brasil. O time estréia na quarta, contra o América-RJ, no Orlando Scarpelli.

No jogo deste domingo, imperou o domínio do Figueirense no meio-campo. Já o Avaí se segurou atrás, apostando nos lançamentos de longa distância para Fábio Oliveira.

O Figueira concluiu várias vezes, mas errou em algumas finalizações, enquanto que em outras o gol foi salvo pelo inspirado arqueiro Gilmar.

Aos 41 minutos, Samuel cruzou, Cléber não alcançou, Édson Bastos saiu para a defesa e dividiu com Fábio Oliveira. A bola foi desviada e entrou vagarosamente no gol. O árbitro Márcio Rezende Freitas anulou por falta e mão na bola do atacante avaiano.

No segundo tempo, a história mudou e o Avaí até entrou em campo com outra camisa. No primeiro tempo, jogou com a tradicional listrada e depois do intervalo voltou com o uniforme azul.

Apesar da mudança de postura e de roupa do time azurra, o Figueirense voltou a dominar a partida aos poucos. Aos nove, teve sua melhor oportunidade: Paulo Sérgio cobrou uma falta pela  lateral, Eloy passou raspando de cabeça e, com o gol aberto, Felipe Oliveira e Danilo Santos não alcançaram.

Quando a torcida alvinegra já cantava Feliz Aniversário, em função dos cinco anos de jejum que estavam se completando, Samuel arrancou pela direita e cruzou na área. Édson Bastos escorregou, Eloy não alcançou e Fábio Oliveira ficou com o gol aberto para cabecear direto para dentro das redes.

– O futebol não tem justiça. Se houvesse justiça, não teria saído esse gol no final. Eles só tiveram uma chance no segundo tempo. E contaram com uma infelicidade do Édno e do Édson Bastos, que escorregaram no lance – disse o técnico Paulo Comelli.

– Tivemos desatenção no final três vezes seguidas. Duas contra o Atlético e essa de hoje (domingo). Isso não pode acontecer. Isso foi avisado, mas faltou maturidade – completou.

Com informações da CBN/Diário e Diário Catarinense.

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