| 30/12/2009 19h14min
O litígio entre Grêmio e Maxi López parece inevitável. Um dia depois que o clube fez o depósito de € 1,5 milhão e garantiu a compra de metade dos direitos do argentino, o vice-presidente de futebol, Luiz Onofre Meira, revelou que não considera o centroavante um jogador diferenciado.
Para o dirigente, a boa passagem de Maxi López no Estádio Olímpico se deve mais as condições que o clube lhe ofereceu para exercer sua profissão do que ao seu talento:
– Ele não é um jogador diferenciado. Nunca foi tratado assim no Grêmio. É um jogador de boa técnica, que estava em crescimento devido ao tratamento que recebeu no Estádio Olímpico. Ele é um bom jogador. Dentro de um mercado recessivo de atacantes no Brasil, é muito útil – disse Luiz Onofre Meira.
O dirigente acredita que Maxi López não se apresentará com os demais companheiros para o início dos trabalhos visando à temporada de 2010, na próxima terça-feira. É quase um consenso dentro do Grêmio que a situação se prolongará por um longo tempo na Justiça.
Como, até o momento, Maxi López se recusa a receber o dinheiro depositado pelo Grêmio e repassar parte do valor ao Moscou F.C., os russos seguem como donos dos direitos federativos. Na teoria, são eles quem decidem onde o jogador irá atuar em 2010. Nesta quarta-feira, surgiu a informação de que o clube teria a intenção de ter o jogador novamente no seu grupo.
– Esta é uma questão que certamente terá novos desdobramentos. O que o Grêmio fez foi exercer seu direito contratual. É a relação Grêmio - Atleta - Representante. Isto o Grêmio fez. Agora, se o Maxi não se apresentar no dia 5, certamente vai ter algum litígio, que será decidido na Justiça – encerra Luiz Onofre Meira.
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