| 23/12/2009 18h35min
A diretoria do Figueirense pode romper com a empresa Figueirense Participações, por não concordar com mudanças no contrato propostas pela gestora do futebol no clube. A princípio, o contrato entre as partes iria até 2024, mas o Conselho Deliberativo do clube prevê o encerramento do acordo em março de 2010.
Em entrevista à rádio CBN/Diário nesta quarta-feira, dia 23, o advogado Fabrício Raupp, que representa o Conselho, afirmou que o Figueirense tem o direito de antecipar o rompimento com a empresa presidida por Paulo Prisco Paraíso:
— Não faz qualquer sentido, é um equívoco falar que esse contrato, firmado em 2004, vai até 2024. É um equívoco no nosso ponto de vista. O Conselho Deliberativo não tem que tomar medida alguma. As coisas vão acontecer, sob o ponto de vista jurídico, de uma forma automática. A gente chama de rompimento de pleno direito, que é o caso que estamos passando nesse momento.
Caso seja confirmado o encerramento do
contrato com a Figueirense Participações, o
clube alvinegro passaria a ter controle total das negociações com jogadores e outros aspectos do mercado futebolístico, segundo Raupp:
— O clube passa a ser gestor direto dos seu ativos, passa a se comunicar com o mercado. Mas com um modelo diferente, aonde o clube vai dizer o que lhe interessa no mercado.
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