| 23/12/2009 08h14min
Ficou para segunda-feira a definição da permanência ou saída de Maxi López. Em reunião em Buenos Aires, ontem, foi acertado que o centroavante e seu procurador, Dario Bombini, virão a Porto Alegre para conversar. O Grêmio tem até dia 31 para comprar o argentino junto ao FC Moscou, da Rússia, por 1,5 milhão de euros. Enfrenta concorrência da Lazio, da Itália.
— Se não tivéssemos ido a Buenos Aires, ele estaria na Itália — admitiu o gerente executivo jurídico do Grêmio, Claudio Batista, que participou dos encontros com Maxi e Bombini junto com o administrador Gilmar Machado.
A última reunião terminou no começo da tarde de ontem, em um restaurante da capital argentina. Segundo Batista, Maxi manifestou vontade de cumprir o contrato — apesar de acertado salários com o diretor esportivo da Lazio, Igli Tare, na semana passada. O argentino esteve em Roma durante as férias e, agora, ficará em Buenos Aires — ontem, participou do batizado do filho ao lado da mulher, Wanda Nara.
Bombini, no
entanto, negou que Maxi tenha conversado com a Lazio.
— Ele não falou com nenhum clube. Não há proposta oficial — afirmou o procurador, em entrevista à Rádio Gaúcha.
A Lazio gastaria 2 milhões de euros para contratar Maxi, com salário de 109 mil euros por mês. Nos bastidores, o temor é de que o argentino opte pela Itália — isso explicaria o porquê de o Grêmio ainda não ter exercido a opção de compra prevista em contrato. Neste caso, pagaria 1,5 milhão de euros a Maxi, que compraria 50% de seu vínculo junto aos russos e o repassaria ao Grêmio, renovando contrato por mais três anos.
"Se não tivéssemos ido a Buenos Aires, ele estaria na Itália", diz diretor do Grêmio
Foto:
Diego Vara
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