A Arena Joinville está sendo investigada pelo Ministério Público Estadual por não atender ao Estatuto do Torcedor. A falta de manutenção do estádio e o descuido na segurança oferecida ao público são apontados como principais problemas.

No dia 8 de janeiro de 2009, o promotor Genivaldo da Silva deu entrada em um inquérito civil para levantar informações e definir se existe ou não a necessidade de uma ação civil pública. Se a ação for impetrada, o promotor pedirá a interdição imediatada da Arena até que todos os problemas apontados sejam resolvidos:

— Não podemos permitir que o torcedor seja lesado — adverte Genivaldo.

Os problemas vão de vestiário interditado à falta de mangueiras em caso de incêndio. Para evitar que o pior aconteça, a Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej) precisa de cerca de R$ 540 mil para a realização de obras imediatas. A Felej abriu licitação dos camarotes da Arena, na tentativa de arrecadar o dinheiro para as obras. Caso todos os camarotes fossem locados, entrariam nos cofres da fundação R$ 500 mil. Mas só um camarote foi alugado.

Com a falta de interesse, a Felej ficou sem opções viáveis. Agora, fará nova licitação, em janeiro, com a esperança de que o fato de o JEC ter calendário durante todo ano ajude a conseguir novos locatários. O MP pretende fazer uma vistoria no estádio na próxima semana. Caso o promotor concorde que o local já garante a segurança do torcedor, o inquérito será arquivado.