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 | 30/11/2009 07h20min

Primeiro desafio do Juventude é a sucessão presidencial

Eleição foi adiada para 3 de dezembro

A escolha da próxima diretoria é o primeiro desafio do Juventude em sua nova realidade. Prevista pelo estatuto para final de outubro, a eleição foi adiada para 3 de dezembro em função da falta de inscrição de chapas, primeiro reflexo da situação delicada do time na Série B do Brasileiro. Além disso, a nova diretoria irá herdar uma dívida, segundo conselheiros, ao redor de R$ 10 milhões.

O prazo para apresentação de candidaturas encerra-se nesta terça-feira. A reunião do Conselho Deliberativo para eleger quem comandará o clube em 2010 (o mandato é de um ano) está marcada para quinta-feira.

Um nome forte nos bastidores do clube é o de Marcos Cunha Lima, um dos mais vencedores dirigentes do Juventude. Em sua primeira passagem pela presidência, de 1992 a 1995, ocorreram a assinatura da co-gestão com a Parmalat (1993) e a conquista do título da Série B do Campeonato Brasileiro (1994).

Há alguns meses, Cunha Lima rechaçava qualquer possibilidade, em função da impossibilidade de conciliar a presidência do clube com sua atividade profissional (tabelião). Porém, articulações em torno de seu nome cresceram nas últimas semanas e, a interlocutores próximos, ele já admite a possibilidade.

Outro nome cogitado nos bastidores é o de José Antônio Boff, o Boffinho, vice de patrimônio na atual gestão, mas com apoio de alguns ex-presidentes. Não todos, já que enfrenta restrições internas. E também de muitos torcedores.

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