| 03/11/2009 10h36min
A uma vitória de se garantir na nona edição da Copa Sul-Americana, em 2010, o Avaí já começa a sonhar com o retorno institucional que a competição pode proporcionar ao clube. O departamento de Futebol estuda inclusive a contratação de jogadores dos países vizinhos para compor o grupo e quebrar a barreira da língua oficial do campeonato, o espanhol.
Criada para substituir a Copa Conmebol, a Sul-Americana ainda é vista como um "prêmio de consolação" para os clubes brasileiros. Com exceção do Inter em 2008, a maioria dos clubes brasileiros deixam de lado a competição em detrimento de outra (o Brasileiro). Com o Avaí, a situação parece que vai ser diferente:
— Temos tempo para isso e planejaremos trabalhar com dois cenários, a exemplo do primeiro semestre, quando temos o Catarinense e a Copa do Brasil — explicou o coordenador de Futebol do Leão, Moisés Cândido.
A experiência de equipes como Atlético-MG (que venceu a extinta Conmebol) e
Inter (campeão da Sul-Americana em 2008) com
jogadores de países vizinhos também é bem vista na Ressacada. O próprio Moisés Cândido destaca que o Paulista de Jundiaí-SP, sentiu a falta de um jogador "hermano" na Libertadores da América. Na época, Cândido trabalhava na equipe do interior paulista:
— Mas não vamos trazer medalhões. O Defederico (contratado pelo Corinthians) tem 18 anos e isso prova que jogador assim existe. O Silas vai poder nos ajudar muito nesse sentido porque ficou muitos anos na Argentina — afirmou Cândido.
Com a experiência de ter disputado uma Sul-Americana pelo Santos (eliminado nas quartas-de-final pela LDU), o atacante William define a importância da provável participação azurra na competição:
— Em primeiro lugar será uma marca histórica. Em segundo, tem a visibilidade e a chance de aparecer mais no cenário como aconteceu com outras equipes — resumiu.
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