| 01/11/2009 05h33min
A rodada deste domingo é um castigo para a Dupla Gre-Nal. Por fartura de erros seus, Grêmio e Inter jogam pela sobrevivência. Não tivessem patinado e cometido equívocos de toda espécie durante o campeonato, a esta altura estariam com alguma folga na tabela, podendo respirar com alívio. Mas não: entram em campo com a corda no pescoço.
Se alguém tirar o banquinho, a corda aperta, estica e a Dupla Gre-Nal estará morta. Antes de dezembro.
O Flamengo e o São Paulo venceram a Santos e Barueri. Metade da desgraça dominical está consumada, portanto. Falta ver o que acontecerá com Palmeiras e Atlético-MG diante de Corinthians e Fluminense, mas o fato é que Inter e Grêmio precisam vencer seus jogos para depois ver como fica. Entram em campo na pressão.
Ainda na sexta-feira, o zagueiro Fabiano
Eller me disse no pátio do Beira-Rio a seguinte frase emblemática para
definir o espírito do jogo com o Botafogo. E olha que ele não sabia dos primeiros resultados da rodada.
— Agora sim: se a gente não ganhar, deu para a bola — afirmou Eller, referindo-se a seguir na briga pelo título.
No Grêmio, a situação é ainda pior. Se não conseguir a segunda vitória fora de casa em todo o campeonato contra o Santo André (parece brincadeira isso, mas é a realidade), deve ficar a mais de seis pontos do G-4.
Neste caso, faltando cinco rodadas para o fim, seria como desligar o primeiro botão dos aparelhos que mantém o Grêmio respirando, já que o título está morto no Olímpico.
Inter e Grêmio poderiam estar disputando título com sobras na edição mais fácil de vencer desde os pontos corridos. Os adversários deram todas as chances possíveis e mais algumas outras, mas de nada adiantou. Inter e Grêmio têm pela frente um domingo cujo único objetivo é afrouxar a
corda do pescoço. Do contrário alguém empurra o banquinho, a corda
estica e será o fim.
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