| 05/10/2009 09h12min
O rádio foi a forma com que a torcida em Chapecó acompanhou a derrota por 2 a 0 do Verdão para o Macaé, neste domingo, dia 4, no Maracanã, no Rio de Janeiro. Com o resultado, o time de Santa Catarina precisa vencer por três gols de diferença na volta, dia 18, para chegar à final da Série D. Ou então fazer 2 a 0 e decidir nos pênaltis.
O sofrimento para quem acompanhou de longe foi ampliado pela emoção transmitida pelos narradores durante a jornada:
— No rádio a emoção é grande, cada um imagina de uma forma — disse Cleverson Ribeiro, que escutou a partida num dos bancos no canteiro central da Avenida Getúlio Vargas, com o amigo Maurício Ibrahim.
Willians Lanzarini reuniu os amigos e, enquanto ouvia a partida, jogava cartas para diminuir a tensão. Denílson Todeschini foi acompanhar o jogo num bar, ao lado dos irmãos e de dois sobrinhos.
O principal ponto de concentração foi no Bar Olimpikus, próximo ao Estádio Índio Condá. A
Torcida Raça Verde começou a chegar às 11h. Até o ala
Badé ligou o rádio para torcer por seus companheiros.
Enquanto uma turma ficava colada ao lado da caixa de som, outros já preferiam tocar um pagode durante a partida. O problema foi que na hora do segundo gol do Macaé, alguns comemoraram pensando ser gol da Chapecoense.
Em compensação, a torcedora Fernanda Arno não saía de perto do rádio. Ela rezava para o time marcar pelo menos um gol no Maracanã. Bruno Follmann, que já foi a Londrina e Erechim, mas não tinha dinheiro para ir ao Rio, destruiu um copo plástico enquanto acompanhava a narração do jogo.
Apesar da derrota, eles confiam na cor do time, verde esperança, e na magia do Estádio Índio Condá para derrubar o Macaé.
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