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 | 30/09/2009 05h30min

O bom para o Inter é voltar do Chile eliminado

Diogo Olivier, colunista online  |  diogo.olivier@zerohora.com.br


 Divulgação




Escrevi na Zero Hora impressa de hoje e amplio aqui na coluna. Sabe qual é o melhor resultado para o Inter hoje, no Chile, contra o Universidad? Derrota ou empate sem gols.

Em resumo: qualquer placar que signifique eliminação sumária, após o depressivo 1 a 1 do Beira-Rio.

Como o técnico Tite, em Santiago, revelou que vai poupar um ou mais titulares do quarteto Fabiano Eller (foto), Kleber, Guiñazu e Alecsandro para o jogo diante do Coritiba, no Couto Pereira, domingo, pelo Brasileirão, aumentam muito as chances de isso acontecer.

Os reservas, pela ordem, são de qualidade técnica bastante inferior aos titulares que Tite pensa em preservar: Danny Morais ou Sorondo (o uruguaio é exceção: é bom jogador, não resta dúvida), Marcelo Cordeiro, Glaydson e o equatoriano Bolaños.

Racionalmente, quanto menos jogos entre as 12 rodadas que restam no Campeonato Brasileiro, melhor para o Inter.

Depois do título do ano passado, a Sul-Americana é nada perto de vencer o torneio mais importante do seu país. São três décadas de jejum. A última vez foi na campanha invicta de 1979. É muito tempo. Toda a energia que ainda resta nas imediações da Padre Cacique devem ser despejadas e concentradas em um único objetivo: ser campeão brasileiro.

A direção e a torcida nem precisam se preocupar em acusações de incoerência devido à postura de valorização da Copa Sul-Americana do ano passado. Neste caso, uma temporada nada tem a ver com a outra.

Já disse e repito: o título do ano passado deve ser celebrado. O argumento de que o campeonato foi disputado por reservas não vale. A final foi contra o mesmíssimo Estudiantes de la Plata campeão da Libertadores no ano seguinte diante do Cruzeiro, com Verón e tudo. O Grêmio ficou de fora nos Gre-Nais jogando com time misto, mas no Gauchão usou titulares e perdeu do mesmo jeito para o Inter. E o Chivas Guadalajara, do México, usou titulares na semifinal.

Exatamente por ter erguido a taça de 2008 que este ano a Sul-Americana não tem importância perto de seguir apostando na difícil retomada de desempenho rumo ao título brasileiro, 30 anos depois.

Apertar o próprio calendário na reta final do Brasileirão seria um erro. Qualquer lesão agora ou cansaço além da conta com viagens podem ser fatais. Não há mais o tão cantado em prosa versos grupo numeroso e qualificado. Nilmar e Magrão saíram. Seguem as carências na lateral-direita e na reserva da lateral-esquerda. Giuliano está no Mundial Sub-20. Convocado por Dunga, Sandro vai ficar fora de dois jogos, contra Náutico e Atlético-PR. Taison perdeu a força do primeiro semestre.

É melhor o Inter ser eliminado de uma vez para manter o foco (aí está uma palavra da moda no futebol: foco) no que interessa: o Brasileirão.

O resto é manobra diversionista.



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