Enquanto conclui a obra que abrigará o novo museu, o Inter trabalha junto ao torcedor para resgatar momentos importantes dos 100 anos de história. O Colorado aceita a doação de peças para o acervo, mas vai além: a parte imaterial também é valorizada para contar os feitos dentro e fora dos gramados:

– Há a pesquisa oral, entrevistas com pessoas que foram importantes para a história do Inter. Todos esses processos já estão sendo feitos – declarou Dânia de Castro Moreira, diretora do museu.

O clube tem recebido muitas doações. Os torcedores podem entrar em contato pelo e-mail museu@internacional.com.br. Segundo Dânia, as peças são avaliadas tecnicamente antes de serem integradas ao acervo, que passa por processo de catalogação. Na exposição, o objetivo será integrar tecnologia com história, valorizando a interatividade.

– A pessoa não irá à exposição apenas para receber o conhecimento histórico, mas para vivenciar. A tecnologia e a interatividade são muito importantes nesse aspecto – salientou.

Conforme o curador Nico Rocha, o museu do Inter terá 1400 metros quadrados, sendo de 800 a 900 metros quadrados destinados à exposição.

– Museu não é somente sala de troféu – salientou.

Haverá uma área da exposição fixa, para retratar a parte histórica, e outra dinâmica:

– A história do clube é tão diversa sob tantos aspectos, que gera produtos diferentes, exposições diferentes. Algumas coisas serão visuais e outras auditivas. Queremos uma exposição ampla, que abarque questões sensoriais e emocionais – explicou Rocha.

Ainda não foi formalizada uma data para a inauguração do novo museu.

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