O meia Diego Souza respondeu na tarde desta sexta as declarações do volante Fabrício, do Cruzeiro, que havia dito que o jogador alviverde "dá socos e cotoveladas". O ex-gremista nega ser um jogador desleal, mas não esconde que entra com vontade nas divididas.

– Não exagero, não. Eu sou grande por natureza e brigo pela bola como se fosse um prato de comida. Não gosto de ser desleal, de machucar – disse o meia alviverde, em entrevista ao programa Arena SporTV. – Se ele (Fabrício) acha que eu entro em campo como uma mocinha, não, entro como sempre, querendo vencer o jogo – acrescentou.

Diego Souza lembrou o choque que teve com o zagueiro gremista Réver no empate no Parque Antártica. O jogador garante não ter tido a intenção de machucar o adversário, e revela que ficou "preocupado" após o lance.

– O último problema que eu tive foi com o Réver, batemos cabeça com cabeça. Até fiquei preocupado – lembrou.

Em sua entrevista, Fabrício havia lembrado que a agressão de Diego Souza ao zagueiro santista Domingos, nas semifinais do Paulistão deste ano, ficou impune. O meia palmeirense admitiu culpa no lance, se disse arrependido e disse que a atitude só prejudicou a equipe alviverde.

– Fiquei totalmente arrependido do que havia acontecido. Eu queria ter ficado dentro de campo ajudando minha equipe em uma semifinal de campeonato. Se eu pudesse voltar atrás, teria evitado – lamentou.

Acusado muitas vezes de ser um jogador violento, Diego Souza diz que também é muitas vezes vítima de hostilidades de adversários.

– Apanho, tomo soco... Como contra o Atlético-MG, eu levei um carrinho e levantei com a  orelha explodindo – exemplificou.