A estratégia dos agentes de Defederico para driblar a resistência do Huracán e liberar o meia para o Corinthians é pagar o valor da multa rescisória, estipulada em US$ 4,5 milhões (R$ 8 milhões) no contrato. A medida, afirmam especialistas em legislação esportiva, garante a conclusão da transferência do atleta.

Apesar disso, o presidente do Huracán, Carlos Babington, continua afirmando que não liberará o camisa 10, revelação do futebol argentino. Em entrevista concedida por telefone ao site Lancenet, o dirigente desabafou contra o assédio corintiano, repudiou as declarações de Defederico e fez uma ameaça que pode atrasar ainda mais a chegada do reforço:

– Se for preciso, nosso departamento jurídico acionará a entidade máxima do futebol para barrar a saída – disse, irritado, Babington.

Enquanto isso, Defederico segue irredutível. Afirma em entrevistas que já é jogador do Corinthians e que viajará para São Paulo assim que conseguir um documento da Associação de Futebol da Argentina (AFA).

– Faremos tudo o que pudermos para garantir que Defederico permaneça no Huracán. Ele tem um contrato em andamento e tem de respeitar o que ele assinou, seu compromisso conosco. Mas não sei o que está passando em sua cabeça – comentou o presidente.

LANCEPRESS