| 19/08/2009 14h36min
O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, admite que a rivalidade entre Inter e Corinthians ficou acirrada nos últimos anos. Mas ele prefere não colocar lenha na fogueira. Em entrevista ao programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, o dirigente minimizou a animosidade que surgiu no Brasileirão de 2005 e se fortaleceu na final da Copa do Brasil deste ano, e pregou a união entre os clubes do País.
– Nos últimos anos, pegou uma rivalidade entre Corinthians e Inter, até por alguns jogos decisivos. Mas é o que eu digo: temos de brigar dentro do campo nos 90 minutos. Depois, temos de estar juntos. Primeiro porque somos cidadãos brasileiros. Segundo, porque o futebol depende do Inter, do Corinthians e de todos os clubes – afirmou.
Sanchez lembrou os desfalques dos dois times para o jogo, marcado para as 21h50min (horário de Brasília) desta quarta no Beira-Rio, pela abertura do returno do Brasileirão. E disse que o favorito para esta noite é o Inter, por atuar dentro de seus domínios.
– É um jogo importante e muito difícil hoje, mas o Campeonato Brasileiro é tão equilibrado que quem joga em casa é sempre favorito – disse o dirigente.
Conselho ao Grêmio
Sanchez falou ainda sobre a situação dos clubes brasileiros. Segundo ele, é "impossível" manter na equipe jogadores assediados pelo mercado europeu, porque os estrangeiros entram em contrato diretamente com o jogador, para acertar salários milionários. O dirigente aproveitou para dar uma dica com o Grêmio em relação ao assédio a Maxi López:
– Se o time que quer contratar o Maxi já foi nele e falou que ele vai ganhar € 1,5 ou € 2 milhões de euros por ano, eu falo para o Grêmio ficar triste e o torcedor entender. E que o jogador seja feliz indo para onde for. Não façam loucura, pois no final do mês terão de pagar a conta – avisou.
Mudança de calendário
As dificuldades em manter jogadores nos times levou Sanchez a defender uma mudança no calendário, fazendo com que o Brasileirão seja disputado como as temporadas europeias, iniciando no segundo semestre e terminando no primeiro do ano seguinte. Mas o dirigente pregou cautela nesta alteração.
– Temos de conversar com clubes, com a TV e, principalmente com a Conmebol. Há muitas coisas envolvidas que temos de discutir. Não é porque perdemos cinco, sete, 10 jogadores, que é um caos. Se você não perde em agosto e julho, perde em novembro e janeiro – afirmou.
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