| 10/08/2009 13h10min
Ainda o caso Fernandão.
Ontem, no Bate-Bola, da TVCOM, o vice de futebol Fernando Carvalho agregou um elemento inédito ao episódio do provável retorno do capitão do mundo ao Inter após a rescisão com o Al-Gharafa, do Catar. Como se sabe, Fernandão revelou mágoa pelo que considerou desinteresse dos dirigentes em trazê-lo de volta e foi para o Goiás.
A certa altura, Fernandão disse que ligou várias vezes para Carvalho, deixou recado na secretária eletrônica, mas não obteve retorno. Ontem, Carvalho fez uma revelação sobre a questão dos telefonemas, um dos pontos decisivos para a mágoa do jogador. Carvalho estava no Japão, para a Copa Suruga:
— Não foram oito ou dez ligações dele. Foram duas. E eu retornei. Liguei duas vezes, mas não
consegui contato.
Carvalho garante: queria mesmo contratá-lo e
se chateou com as críticas de Fernandão.
— O jogador que o Vitorio (Vitorio Piffero, presidente do Inter) dizia que estávamos trabalhando logo após a saída do Nilmar era ele. Esperávamos a liberação do Catar — afirmou o vice de futebol.
Para esclarecer bem esta parte, retruquei:
— Mas e o Edu (contratado junto ao Betis, da Espanha, também atacante)?
— Não. O Edu vem depois, em um segundo momento. O nome para repor o Nilmar era Fernandão — respondeu Carvalho.
Quis saber ainda se o presidente campeão do mundo iria buscar contato com o capitão campeão do mundo, agora que estão os dois no Brasil:
— Não. Por enquanto, não.
Está claro que os dois lados, Fernandão e Carvalho, guardam mágoas deste processo. Mas ainda acredito que, no final das contas, eles farão as pazes. O que os dois
produziram juntos, para além de uma amizade profunda, é tão grandioso que o tempo vai se encarregar de cicatrizar as feridas abertas
na última semana.
Bem, mas isso é passado. Que venha o Sport, hoje à noite, na vida do Inter.
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