| 02/08/2009 15h38min
Após ser liberado pela polícia, o zagueiro Douglas da Silva, do Hapoel Tel Aviv, de Israel, esclareceu a prisão por causa da acusação de estupro, ocorrida na manhã da última sexta-feira, na Suécia. Inocentado, o jogador de 25 anos, que já defendeu o Avaí, detalhou o que ocorreu na noite do incidente:
— Meu amigo (o atacante Itay Shechter) chegou ao hotel com a garota por volta de 1h30min e foi para o quarto com ela. Enquanto isso, estávamos comemorando a vitória do nosso time (o Hapoel venceu o IFK Gotemburgo por 3 a 1 na quinta-feira, pela Liga da Europa) e fiquei com os dirigentes e o técnico do time até 3h40min no saguão do hotel. Depois subi para o quarto, estava tudo escuro e fui me deitar. Foi aí que a garota me viu e começou a gritar. Desci e fui contactar os dirigentes — contou o zagueiro do time israelense.
O zagueiro falou sobre as 12 horas que passou preso em Gotemburgo.
— Chegamos a ser presos, mas passei por todos os exames, DNA
e outras coisas, e deu tudo negativo em
mim. Os policias foram ao hotel e pegaram as fitas, que mostravam que eu estive no quarto por apenas um minuto e não fiz nada. A polícia nos tratou mal e ficou dizendo que iríamos pegar de 3 a 5 anos, mas estava tranquilo, pois sabia que não tinha feito nada — disse Douglas da Silva, que se mostrou preocupado com sua família.
— Minha esposa está no Brasil, tenho dois filhos e nunca faria uma coisa dessas. Meus amigos não estão entendendo nada do que está acontecendo, mas, graças a Deus, tudo foi esclarecido — afirmou Douglas.
Douglas da Silva já retornou as atividades normais com o grupo do Hapoel Tel Aviv. Na próxima quinta-feira, o time encara o IFK Gotemburgo, pelo jogo de volta da Liga da Europa, em Israel.
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