| 21/07/2009 00h46min
Os lançamentos do livro Romário e do site Romário 11 levaram cerca de 300 pessoas a uma livraria na Zona Sul do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira. O ex-jogador recebeu convidados ilustres como o também tetracampeão Bebeto, além dos técnicos Joel Santana e Antônio Lopes.
Os problemas financeiros não tiraram o bom humor de Romário, que zombou de si mesmo ao conversar com jornalistas.
— Vocês podem divulgar coisas positivas como o livro. Estou precisando para caceta (risos) — disse às gargalhadas.
Por outro lado, Romário acredita que ainda é assediado pela imprensa porque o futebol brasileiro está carente de ídolos.
— Uma coisa são os bons jogadores, outra são os ídolos. Não tem um jogador que vende mais jornais do que eu. E cada dia é mais
difícil ter atletas que falam o que pensam. Um dos fatores dessa falta de ídolos é a ausência de
identificação destes com os clubes. Craques já não existem há alguns anos. E nem sempre o craque é ídolo — analisou o tetracampeão, que apontou Ronaldo como o grande nome do futebol brasileiro.
Romário autografou dezenas de livros com um sorriso estampado no rosto. Sincero, ele admitiu que não passou os olhos por todas as páginas de sua biografia.
— Não consegui ler 100% do livro, mas tudo que li gostei. As pessoas vão me conhecer um pouco melhor. Fiz questão de pedir ao Mister Bean (Marcus Vinícius, o autor) para colocar vitórias e derrotas.
Em seguida, o jornalista lembrou de quando foi socorrido por Romário.
— Fiquei desempregado em 2001 e liguei para ele. O Romário mandou eu me apresentar no dia seguinte no Vasco para trabalhar como assessor dele — recordou.
Técnico que puxou Romário dos juniores para o profissional no Vasco, Antônio Lopes marcou presença na “festa” do
Baixinho.
— É uma satisfação ter feito parte da carreira dele. Fui eu quem
lancei o Romário. Sou testemunha também do quanto ele ajudou as pessoas na parte financeira. É uma personalidade exemplar, um sujeito do bem — destacou o treinador.
Técnico de Romário no Vasco, Flamengo e Fluminense, Joel Santana lembrou que contribuiu para a carreira vitoriosa do ex-jogador.
— Fico feliz de ter conquistado títulos com o Romário. Isso é que é importante. Não tinha mistério trabalhar com ele. Que eu me lembre, nunca discutimos — afirmou o comandante da seleção da África do Sul.
Bebeto, parceiro de ataque de Romário na Copa do Mundo de 1994, aproveitou o momento para recordar de uma história engraçada envolvendo os dois.
— O Baixinho tem raiva de cachorro, mas não ficou com medo de um pequenininho que eu comprei. Em compensação, ele colocou o apelido do bichinho de salário mínimo. Aquilo pegou e ninguém mais chamou o animal de outro nome — contou, aos risos.
Com informações do
site Globoesporte.com.
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