| 17/07/2009 23h46min
• Goleiro
Lara, goleiro. Considerado o melhor goleiro gaúcho por quem o viu em campo. Tuberculoso, virou mito ao deixar o campo direto para o hospital, onde morreu meses depois, em 1935. Eternizado por Lupicínio Rodrigues no hino do Grêmio.
Danrlei, goleiro. Símbolo do Grêmio multicampeão dos anos 1990. Seu estilo falastrão e suas declarações de amor ao clube o transformaram em um dos maiores ídolos da torcida. Além, é claro, das defesas improváveis que realizava, principalmente em Gre-Nais.
Mazaropi, goleiro.
Campeão da Libertadores, do mundo e da Copa do Brasil, alcançou um recorde entre 1977 e 1978: ficou
cerca de 1,8 mil minutos sem tomar gols.
• Lateral-direito
Arce, lateral-direito. Exímio cobrador de faltas, o paraguaio era um dos principais jogadores do time vencedor da década de 1990. Ajudou a consagrar Jardel com seus cruzamentos milimétricos na cabeça do artilheiro.
Paulo Roberto, lateral-direito. Disposição e eficiência eram suas principais qualidades. Participou dos grandes títulos do início da década de 1980. Foi decisivo no de 1981, quando cruzou para o gol histórico de Baltazar.
Eurico, lateral-direito. Conhecido pela qualidade na marcação, chegou ao Grêmio já no fim da carreira. Com a
ajuda de Telê Santana, revelou-se um jogador técnico e forte no apoio. Participou do título gaúcho de 1977.
• Zagueiros
Airton, zagueiro. Contratado ao Força e Luz em troca de um pavilhão de arquibancadas, era extremamente técnico. Conquistou 11 títulos gaúchos entre 1956 e 1967.
Oberdan, zagueiro. Apesar de rejeitar a comparação, representou para o Grêmio na época o equivalente ao que Figueroa era para o Inter. Um capitão duro na marcação e capaz de frases como essa: "O Escurinho nunca mais vai cabecear na área do Grêmio".
Ancheta, zagueiro. Uruguaio, foi escolhido o melhor zagueiro da Copa de 1970.
Em 1971, chegou ao Grêmio para ser titular da zaga até 1980. Hoje, aproveita o trabalho do consulado pelo Interior para fazer seus shows de bolero e músicas latinas.
Adilson, zagueiro. O capitão América, responsável por erguer as importantes taças conquistadas nos 1990. Seguro na defesa e um líder nato em campo, não surpreende que tenha virado treinador. Marcou época durante a Libertadores de 1995 cantando o refrão "Deus é gaúcho".
Mauro Galvão, zagueiro. Subiu para os profissionais do Inter com 17 anos, a tempo de participar do tri brasileiro de 1979. Depois, jogou pelo Grêmio, foi campeão brasileiro e da Copa do Brasil (duas vezes).
De León, zagueiro. Capitão das primeiras conquistas internacionais, teve sua imagem eternizada ao levantar a taça da Libertadores 1983 com sangue escorrendo pelo rosto. Anos depois, contou que havia se machucado com um parafuso do troféu, mas isso não diminuiu a importância do momento.
• Lateral-esquerdo
Everaldo, lateral-esquerdo. É a estrela da bandeira do Grêmio, em homenagem pela conquista da Copa do Mundo com a Seleção Brasileira, em 1970. O vigoroso e eficiente lateral morreu em um acidente de trânsito, em 1974.
Roger, lateral-esquerdo. Nunca foi craque, mas a aplicação na marcação e a precisão nos cruzamentos fizeram
dele chave do grande time montado por Felipão na década de 1990.
Ortunho, lateral-esquerdo. Começou a carreira nos juvenis do Inter e se consagrou como um dos melhores laterais da história do Grêmio. Titular entre 1959 e 1967, travou duelos históricos com Sapiranga em Gre-Nais e conquistou sete títulos gaúchos.
• Meio-campistas
Dinho, volante. Idolatrado pela torcida como o ícone da raça gremista. Volante brigador e raçudo, acertava também bons lançamentos. Natural do sertão sergipano, é chamado carinhosamente pelos gremistas de "cangaceiro".
Elton, volante. Um jogador de
contenção eficiente na marcação e com qualidade para ir ao ataque. Tanto que foi vice-artilheiro
do Gauchão de 1961, com 14 gols. Foi sete vezes campeão gaúcho pelo Grêmio. Também jogou pelo Inter.
China, volante. Campeão da Libertadores, do Mundial, do Brasileiro e de quatro estaduais. Em 1983, disputou a Copa América pela Seleção Brasileira. Hoje é treinador.
Goiano, volante. Formou uma dupla histórica com Dinho à frente da área. A diferença é que Goiano, atleta de Cristo, pedia desculpa depois de bater, segundo o próprio Dinho. Fazia também belos gols em cobranças de falta.
Emerson, meia. Terceiro homem do meio de
Felipão a partir de 1996. Consagrou-se no título brasileiro daquele ano. Marcava e apoiava com a
mesma naturalidade. Virou volante, foi titular da Seleção Brasileira durante anos e deixou o Milan em 2009.
Tadeu Ricci, meia. Um dos grandes nomes do Grêmio de Telê, que quebrou a hegemonia do Inter em 1977. Telê dizia que Tadeu era um dos jogadores mais disciplinados taticamente e também um dos mais sérios e honestos com que trabalhou.
Gessy, meia. Foi capaz de façanhas como marcar quatro gols na Bombonera sobre o Boca Juniors. Detalhe: havia viajado no dia do jogo, depois de prestar vestibular para Odontologia. Encerrou a carreira aos 26 anos, e virou dentista.
Milton Kuelle, meia. Um incansável. Marcava, armava e
chegava ao ataque. Foi nove vezes campeão gaúcho entre 1956 e 1965 e chegou à Seleção . Nunca jogou por outro time além do Grêmio.
Joãozinho, meia. João Severiano foi um dos heróis do hepta gaúcho de 1962 a 1968 (a maior série da história do clube). Era um meia de grande qualidade, com apenas 1m63cm de altura. Sucessor de Gessy, também parou de jogar cedo: aos 28 anos, em 1970.
Ronaldinho, meia e atacante. Antes de assombrar o mundo e ser escolhido melhor jogador do planeta duas vezes, o guri da Vila Nova ficou famoso ao desmoralizar Dunga em um Gre-Nal. Seria um dos maiores ídolos da torcida gremista, não fosse sua saída para o PSG em 2001.
Carlos Miguel, meia. Armador clássico, era parte importante do time vitorioso de Felipão. Mais tarde, ainda passou pelo Inter, mas continuou marcado como um dos grandes nomes da história recente do Grêmio.
Valdo, meia. Um jogador de boa técnica, mas o que mais chamava a atenção era o preparo físico fora do normal. Tanto que jogou até os 40 anos. Destacou-se no Grêmio na decada de 1980. Pela Seleção Brasileira, jogou as Copas do Mundo de 1986 e 1990.
• Atacantes
Renato, atacante. Idolatrado pela torcida por seus dribles e gols e pela aversão ao rival Inter. Famoso também pelas festas e temperamento difícil. Foi
o herói do Mundial de 1983, com dois gols na final contra o Hamburgo.
Tarciso, atacante. Centroavante deslocado por Foguinho para a ponta direita, ficou conhecido como O Flecha Negra, por sua velocidade. Foi campeão brasileiro em 1981, e da Libertadores e do Mundial, em 1983.
André Catimba, atacante. Artilheiro do título gaúcho do Grêmio em 1977. Na comemoração, tentou dar uma cambalhota, sentiu um estiramento e desistiu, caindo de barriga no chão. A cena de André voando virou imagem histórica dos Gre-Nais.
Jardel, centroavante. Matador nato, ficou marcado pelos inúmeros gols de cabeça e virou um dos maiores artilheiros do
clube. Foi goleador da Libertadores 1995, com a inesquecível camisa 16.
Alcindo, atacante. Dispensado das categorias de base do Inter, o Bugre Xucro terminou como o maior artilheiro da história do Grêmio, com 264 gols. É o segundo maior goleador do time em Gre-Nais, com 12. Marcou um gol pela Seleção na Copa do Mundo de 1966.
Juarez, centroavante. Artilheiro de estilo brigador, raçudo. Tanto que ficou conhecido como Leão do Olímpico. Foi pentacampeão gaúcho de 1956 a 1960.
• Técnico
Felipão, técnico. Contestado pela torcida no início, foi mantido por Fábio Koff e se tornou um dos
maiores da história. Montou o time da década de 1990, que ganhou Libertadores, Campeonato Brasileiro
e Copas do Brasil. Até o Banguzinho (time reserva) ganhou o Gauchão de 1995.
Foguinho, técnico. Como jogador, se destacava pela raça e nunca aceitou receber para jogar. Foi como técnico, nos anos 1950, que virou a cara do Grêmio. Apontado por muitos como o fundador da escola gaúcha de futebol, ainda passou por Cruzeiro, Inter e novamente Grêmio.
Valdir Espinosa, técnico. Ex-jogador do clube, foi a aposta de Fábio Koff para comandar o time em 1983, com 36 anos. Resultado: Grêmio campeão da Libertadores e do Mundial.
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