| 03/07/2009 01h56min
Responsável pelo policiamento da Brigada Militar (BM) durante a partida da noite de quinta-feira entre Grêmio e Cruzeiro, pela Libertadores, o coronel Jones Calixtrato defendeu a ação da BM no pátio do Estádio Olímpico. Vários torcedores com ingresso na mão foram impedidos de entrar no estádio e houve conflito com os policiais.
Muitos torcedores reclamaram de uma suposta truculência da BM na ação. Outros relataram terem sido agredidos sem motivo. No meio da confusão entre o público e policiais a cavalo, houve empurra e empurra e alguns acabaram feridos.
— Houve uma superlotação dentro do estádio e os portões tiveram de ser fechados. As pessoas começaram a empurrar os portões e querer invadir. Aí tivemos que fazer essa contenção e evitar que várias pessoas, incluindo mulheres e crianças, fossem esmagadas — explicou o comandante do policiamento na Capital.
A BM também teve de agir para garantir a segurança dos torcedores do Cruzeiro no caminho até o estádio, segundo o coronel.
— Esse foi um jogo tenso. Na chegada dos torcedores do Cruzeiro, na Avenida Carlos Barbosa, tivemos de conter os torcedores que partiram para cima deles. Foram jogadas pedras, garrafas, foguetes, e tivemos que agir para evitar uma briga generalizada. Dois policiais ficaram feridos — relatou.
O coronel Jones Calixtrato afirmou ainda que os torcedores que queiram prestar queixa contra a BM devem comparecer ao Batalhão de Operações Especiais (BOE) para que os eventuais casos de agressão sejam investigados e, se necessário, punidos.
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