Na entrevista coletiva após a vitória sobre o Paraná na noite desta sexta, o técnico do Figueirense, Roberto Fernandes, esclareceu porque desistiu de colocar zagueiro Bruno Perone no segundo tempo. No momento em que o zagueiro se aquecia para entrar em campo, a torcida começou a vaiar e pediu que o técnico não o colocasse na partida.

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Com isso, aos 38 minutos, Roberto Fernandes mudou de ideia e chamou o lateral-esquerdo Anderson Pico para entrar no lugar do atacante Schwenck, que estava cansado.

— Era uma situação de risco grande, por ele ser um jovem atleta, achei prudente não fazer a substituição — afirmou Roberto Fernandes.

— No semblante dele (Bruno Perone) e vi a tranquilidade. Mas ele é um zagueiro, diferente de um atacante. Porque um atacante ou um meia, se ele passa pela humilhação que o Perone passou, ele tem a chance de pegar a bola e fazer o gol — definiu.

O técnico Roberto Fernandes também defendeu o atleta e disse que Perone tem potencial.

— O Perone poderia ser perfeito em 99% das jogadas, mas se nós sofrêssemos o gol a culpa seria dele. O Perone é um jovem atleta, um jogador que é patrimônio do clube. E lhe digo mais, se o Figueirense desse o passe a ele, amanhã ele estaria empregado, porque é um jogador que tem potencial — definiu Roberto Fernandes.