O Criciúma estreia no Brasileiro da Série C, neste domingo, às 16h, no estádio Heriberto Hülse, contra o Marília com clima otimista. O objetivo comum dos atletas é pontuar na largada para não passar trabalho depois. Apesar das dificuldades de última hora - com os desfalques de jogadores no departamento médico, a saída do volante Basílio, o lateral-direito Michel e as suspensões do zagueiro Linno —, a equipe tricolor se apresenta diferente ao torcedor. 
             
A opção do técnico Roberto Fonseca foi ousada. Aproveitou o retorno de Zé Carlos ao gol, escalou os primeiros reforços na zaga, Julio Cesar, e no meio, Glaydson e Marcos Paraná, e apostou num ataque que deu certo no Catarinense 2009: Kempes e Zulu.

— Contávamos com algumas peças para essa engrenagem funcionar, fico chateado com as baixas, mas acontece. Treinamos durante 20 dias, temos opções, vamos treinar e trabalhar todo o tempo que tivermos — diz Fonseca.

Para o atacante Kempes, ter Zulu como companheiro é o ideal. Com ele, jogou por quatro meses, o que garante a sintonia da dupla.

— Nosso entrosamento é natural. Facilita para nós e para o Tigre. Sabemos nos movimentar. E dentro de casa temos que fazer o resultado de qualquer maneira — diz Kempes, determinado.

O Marília está praticamente pronto para a estréia. A única dúvida é o atacante Ray, que pode não entrar em campo por ter sido expulso no último jogo da Terceirona do ano passado, quando defendia o Toledo.

Caso o atacante não possa atuar, Mazinho fará dupla de ataque com Cris. De resto, a equipe está definida com: Giovanni; Rafael Mineiro, Flávio, João Paulo e Fernandinho; Carlinhos, Rafinha, Paulinho Dias e Ricardinho; Ray (Mazinho) e Cris.