Tcheco está mais feliz. Contra o Botafogo, no próximo domingo, ele vai atuar mais próximo ao ataque, em comparação com a função desempenhada durante o período em que Celso Roth comandou o Grêmio. E o jogador comemora a mudança.

– Em parte eu me sacrificava antes. Se você tem a função mais de marcar, fica difícil de se chegar mais à frente. Diminuíram meus gols, minhas assistências também, mas acredito que nos saímos relativamente bem – avalia.

Tcheco afirmou, com bom-humor, que tem saudade dos gols:

– Estou com saudades sim de comemorar um gol. Só abraçar os outros não dá né?
 
O meia também avaliou o impacto que esta mudança pode ter no seu relacionamento com a torcida tricolor. Afinal, em uma função mais recuada, Tcheco começava a sofrer contestação.

– Infelizmente a gente não vive nem do que fez no futebol, nem de palavras. Tem que corresponder a tudo o que o Paulo falou de mim. Como eu sempre falei, passei aos torcedores que eu estava fazendo uma função diferente do habitual, e que eu estava me sacrificando em prol da equipe – pondera.

Tcheco espera corresponder aos elogios de Autuori, que o considera um meia diferenciado.

– O Paulo entende desta maneira. Acima de tudo, espero corresponder à expectativa dele, e à minha também – projeta.