| 17/05/2009 19h43min
No sábado, o Flamengo empatou com o Avaí em 0 a 0 com força máxima no Maracanã. Se descansasse os titulares, perderia o jogo, como se viu em campo. Terá três dias para recuperar o esgotamento da sua equipe. O Inter, não. O técnico Tite confiou no seu grupo e encarou o Palmeiras com seis reservas. Fez 2 a 0 e saiu na frente em um quesito importante em jogos tensos e nervosos como será o de quarta-feira, pela Copa do Brasil: fôlego.
Se a ausência presumida de três titulares (Índio, Magrão e Álvaro) já fazia do jogo contra o Palmeiras um teste de fogo para o Inter como grupo, imagine-se então encarar o time do verborrágico Wanderley Luxemburgo com tantos.
Foi uma atuação muito mais física e de disciplina tática do que de talento. Não poderia ser diferente. O time reserva, além de desentrosado, é sempre inferior ao titular do ponto de
vista técnico. Mas é exatamente aí que está todo o
significado da vitória por 2 a 0 do Inter ontem, gols de Danny Morais e D'Alessandro, que entrou nos minutos finais.
Foi uma vitória de um time que tem grupo, com Danny Morais soberbo. Não deveria ser ele, e não Álvaro, o titular? Não pelo gol, mas pela saída de bola qualificada e a velocidade na antecipação? Creio que sim. Mas este é já é outro assunto.
Da vitória sobre o Palmeiras, fica a força do grupo, premissa básica para quem quer ser campeão brasileiro em 38 rodadas. E, também, a garantia de pulmão cheio para enfrentar o Flamengo na quarta-feira.
Leia os textos anteriores da coluna No Ataque.
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