| 15/05/2009 10h07min
Depois de estar à frente no placar por duas vezes, o Boca Juniors cedeu o empate em 2 a 2 ao Defensor Sporting, em Montevidéu, pelo primeiro confronto das oitavas-de-final da Copa Libertadores. Nesta sexta, a imprensa argentina destacou que a equipe de Carlos Ischia tem muitos problemas e gera desconfianças na torcida. A partida de volta será na próxima quinta-feira, dia 21, na Bombonera.
Com a manchete Não encerrou o Olé destaca que o Boca tinha a "classificação às quartas no bolso, mas dormiu na final". O jornalista Ariel Kertzman observou que o Boca vive problemas crônicos - falta de controle do jogo, pouca movimentação e entrega nas divididas - que não se alteram com a mudança de jogadores.
– Apesar dos quatro homens que Ischia colocou para cobrir todo o espaço do meio-campo (Chávez e Gaitán por fora, Battaglia e Vargas por dentro), os volantes do Defensor chegavam na cara de Ibarra e Morel. Não havia contenção. A mudança, mesmo que fosse inteligente, não dava resultados – escreveu.
O Clarín publica que outra vez o Boca deixou escapar um resultado favorável. A publicação salienta que a partida parecia definida após o gol de Palacio, não fosse a cochilada da defesa
– Em uma incrível queda defensiva, que incluiu uma vacilada entre Morel e Abbondanzieri e a ausência de Krupoviesa, Mora marcou de cabeça em 2 a 2.
O título do La Nacion também confirma as deconfianças diante da equipe de Buenos Aires - As dúvidas do Boca não encontraram respostas em Montevidéu. O diário lança várias questões: o time conseguirá conquistar a Copa Libertadores? Sem Riquelme conseguirá recuperar a condução perdida? Carlos Ischia será capaz de encontrar soluções a tempo para as carências da equipe?
– O encontro foi tão mal jogado que nenhum dos atletas que atuaram no Centenário merece ser eleito como destaque pelo La Nacion. Nem os gols maquiaram a partida – disparou.
O Supergol aponta que, pela maneira que o Boca atuou em toda a partida, o empate até foi um resultado positivo.
– O Defensor, por outro lato, mostrou seu melhor repertório nos 15 minutos finais do segundo tempo e esteve perto de ganhar. Faltando sete minutos, Mora aproveitou um erros da defesa do Boca e de Pato e converteu de cabeça.
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