RBS 30 Anos | 09/05/2009 16h35min
Há 36 anos, o baterista Claudio Paulino Luetke e a banda The Players subiam ao palco montado do Ginásio Abel Schulz para abrir o show de Roberto Carlos em Joinville.
Às vésperas do retorno do Rei ao Estado, no show em comemoração aos 30 anos do Grupo RBS em Santa Catarina, a realidade do músico é bem outra: longe do sucesso daquela época, ele não tem mais nem a bateria nem os companheiros daquela inesquecível noite de 1973.
Quem viveu a áurea juventude joinvilense na década de 1970 deve lembrar. The Players eram sinônimo de casa cheia, com um repertório regado a Renato e Seus Blues Caps, Os Incríveis, Jerry Adriani e muitos outros astros da Jovem Guarda. Entre tantas formações, destaque para o grupo de Juca (órgão), Ito (guitarra solo), Cabo (pistão), Vado (guitarra base), Baroni (contrabaixo) e Cacau (baterista), que hoje dispensou o apelido e prefere ser chamado pelo nome próprio, Claudio.
Vindo de uma carreira bem-sucedida com as bandas Os
Amáveis e Os Brasas, Claudio foi
convidado para ingressar na The Players em 1968. Naqueles anos, o grupo era presença marcante nos grandes bailes das sociedades Floresta, Alvorada, Ginástico, Vera Cruz, Estrela da Vila Baumer e Hamonia-Lyra.
A fama na cidade culminou com o convite feito em 1973. Foi Passarinho, o empresário, quem conseguiu a brecha para a The Players fazer o show de abertura da grande atração daquela noite, o então rebelde Roberto Carlos.
Foram poucas músicas até o próprio Roberto Carlos subir ao palco, apertar a mão de cada um dos componentes da banda convidada, dar um “falou, rapaziada” e monopolizar as atenções. No final da noite, os seis amigos de Joinville voltaram ao palco para receber os aplausos.
A vida com a The Players durou mais três anos, até Claudio tomar novos rumos. Em 1975, outra emoção, ao acompanhar o então emergente Gilberto Gil num show no Ginásio Ivan Rodrigues.
A trajetória da música parou em 1999, encerrando a carreira ao
lado de Os Versáteis — depois virou funcionário
público, porque percebeu que não daria mais para viver só das baquetas.
— Durante 20 anos, paguei a anuidade da Ordem dos Músicos do Brasil, mas nunca ganhei nada de retorno — lamenta, mostrando o documento que comprova sua filiação.
Pai e avô, trabalhando como técnico em gestão de transportes, casado com Marisa Meyer há mais de 20 anos, o Cacau da década de 1970 se entristece com o fim do reconhecimento.
— Ainda tenho contato com o pessoal da época. Muitos estão doentes, esquecidos. Passou o sucesso e ninguém lembra mais deles — lamenta.
No início dos anos 1970, Claudio vendeu as duas baterias que tinha para comprar um Chevette, carro que até hoje é seu meio de transporte.
obrigado a rbs. por esta oportunidade,de expressar nossos sentimentos ref. a o.m.b. parabenz rbs pelos seus 30=anos de comunicação em s.c obrigado que \Deus os protejam amém..
É isso aí Tio Cláudio! Valeu! Você merece ser lembrado sempre. Adorei saber que, finalmente, vc foi lembrado como músico, que é o que sempre preferiu ser. Minha maior frustração é nunca tê-lo visto, ao vivo, atuando como baterista (só em fotos), sniff,sniff... Agora, só falta o Luciano Huck do Lata Velha valorizar o grande amor entre vc e seu chevette 78... hehehe... Seria um show de audiência no "Caldeirão do Huck" VOCÊ com toda essa disposição e bom humor que lhe são característicos. Amo seu senso de humor e sua versatilidade... A maneira como torna a vida simples e, simplesmente bela. Beijão da sobrinha querida, como vc me chama(ou, a nossa professora). Até breve... Bjs
O baterista Claudio Paulino Luetke: sua banda, The Players, marcou época em Joinville
Foto:
Cleber Gomes
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