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 | 05/05/2009 10h10min

Filho de Alcindo não pode doar rim ao pai

Diogo Olivier, colunista online  |  diogo.olivier@zerohora.com.br

















Duas notícias sobre Alcindo, o Bugre Xucro, 64 anos, cego do olho esquerdo por conta da diabetes e na fila do SUS à espera de um transplante de rim. Uma é boa. A outra, nem tanto.

A boa é que acabaram as incômodas sessões de diálise em casa. Eram quatro, com uma hora de duração cada. Agora, com a chegada de um aparelho especial da Pontifícia Universidade Católica (PUC), basta uma sessão mais longa à noite, durante o sono, e pronto. Ao amanhecer, Alcindo vibra e sorri com a reconquista da liberdade.

É como se comemorasse um dos tantos gols marcados pelo seu Grêmio nos anos 60 e em 1976, quando retornou ao Olímpico depois de passagens pelo Santos e México (Jalisco e América). Ou pela Seleção Brasileira (como mostra a foto abaixo).















— Ele ainda quer fazer mais exames, mas o fato é que deu incompatível. Paciência. Esta é uma bronca minha, e eu sei administrá-la. Estou me sentindo muito bem  — suspira Alcindo, mostrando serenidade diante da situação.

Sua mulher, Rosângela, está decidida a se submeter aos mesmos exames do enteado para verificar se pode ser doadora. Na fila dos doadores mortos, há mais de cem pessoas à frente de Alcindo para receber o rim. 

 

 
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