A abertura de mais um catarinense já é motivo de alegria para o torcedor. Começar com um clássico, então, melhor ainda. O privilégio será da torcida do Vale neste domingo, às 18h, quando Metropolitano e Marcílio Dias entrarem no gramado do Complexo Esportivo de Timbó. Se faltar entrosamento, algo comum no início do campeonato, vai sobrar vontade e motivação.

Quem for ao estádio verá nomes conhecidos, não necessariamente no próprio time. O torcedor do Metrô, por exemplo, estará diante do ex-treinador Sergio Ramirez, que já garantiu a presença do Marinheiro na Série C do Brasileiro e, sem a necessidade de buscar a vaga na Série D, como o rival, só pensa em título.
 
Diferentemente da Série C, agora ele não poderá mais contar com jogadores como o zagueiro Michell Nunes e Felipe Oliveira. A dupla, além de Rodrigo Couto, Márcio e Barbieri, que também passaram pelo Hercílio Luz, agora veste verde. De todos eles e do renovado grupo montado por Paulo Porto será a responsabilidade de dar continuidade a um projeto que prevê colocar o Verdão não apenas entre os grandes do Estado, mas do Brasil.

— Sabemos que o campeonato será difícil e que pelo menos cinco clubes têm o mesmo objetivo que nós, mas queremos galgar um degrau e ir para a Série D este ano — disse o presidente do Metropolitano, Edson Pedro da Silva.
 
Os dois lados sabem da importância de largar bem, o que cerca o clássico de mistério. Paulo Porto, do lado do Metrô, fez vários coletivos com a mesma formação e ainda assim cogita mudar o time em cima da hora em três posições. Ramirez tem duas dúvidas, ambas no ataque.