Edinho se despediu da torcida. Deixou o gramado do Sesi, em Bento Gonçalves, subiu à arquibancada, foi cercado por cerca de 20 torcedores e distribuiu autógrafos. Atendeu a todos. Hoje o Lecce, da Itália, envia proposta de 3 milhões de euros ao Inter. Até segunda-feira a venda deve ser confirmada. Mas ontem um novo volante chegou ao Beira-Rio: Glaydson, ex-São Caetano.

Aexpectativa é de que a oferta por Edinho seja 1 milhão de euros acima da anterior. O encerramento da negociação é um alívio ao volante.

Remanescente de um grupo que conquistou os maiores títulos do Inter (Libertadores e Mundial, em 2006), Edinho tem a preocupação de não ser mal interpretado pela torcida. Espera que os colorados não pensem que está forçando a saída. E já deu indícios de impaciência.

Questionado sobre a saída, Edinho admitiu que torcia por uma definição rápida: no Beira-Rio ou mudar para a Europa. No final da tarde, cansado de responder as mesmas perguntas esquivou-se:

– Gente, desculpa! Mas sobre isso eu não falo.

Porém, Fernando Otto, que intermediou o contato do Lecce com Edinho, está otimista. Depois de passar toda a semana envolvido nas tentativas de contratação do atacante do Boca Juniors Ricardo Noir, o empresário subiu a Serra.

Ele contou que o representante do Lecce no Brasil informou aos italianos a insatisfação do Inter e do jogador com a primeira proposta, de 2 milhões de euros.

Com a nova proposta em mãos, Otto deve se reunir na segunda-feira com o presidente Vitorio Piffero, com o vice de futebol Fernando Carvalho e com Sandro Becker, empresário de Edinho. Isso porque os dirigentes do Inter foram descansar na praia nesse fim-de-semana.

– Na próxima semana, o Edinho viajará para a Itália, onde terá muito sucesso.